Como foi seu dia?
13 de junho de 2010
1min de leitura
Usamos cookies para ajudar você a navegar com eficiência e executar determinadas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies em cada categoria de consentimento abaixo.
Os cookies categorizados como "Necessários" são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para habilitar as funcionalidades básicas do site....
Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.
Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.
Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.
Performance cookies are used to understand and analyse the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.
Advertisement cookies are used to provide visitors with customised advertisements based on the pages you visited previously and to analyse the effectiveness of the ad campaigns.
NÁDIA TEBICHERANE
Acordei na manhã cinzenta de São Paulo. Cama quente, dia frio. Finalmente desperto, mesa de café da manhã, beijo na esposa, filhos atrasados para escola, cheiro de casa, frases e risos familiares, último gole de café.
Entro no carro e no caos do trânsito. Meu celular toca acionando o resgate. Aqui tudo começa. Pouco tempo depois estou na sede do grupamento aéreo. Cada minuto passa a contar. Entramos na aeronave, somos quatro.
Chegamos à entrada da mata. Uma mãe em choque segura meu braço e diz: “Salva meu moleque, moço”. Tomamos conhecimento que um garoto de dez anos está perdido na mata. Voltamos ao helicóptero. Sobrevoamos numa busca lenta e detalhada. No pé de uma cachoeira identificamos o menino inconsciente. O guincho desce rápido, o coração bate rápido e na cabeça: “Salva meu moleque, moço”. Ele chega pálido e mole, sem reação. O médico examina, primeiros-socorros: pulsação, pressão, respiração. De repente seus olhos se abrem, emoção. Esse vai sobreviver.
Chego em casa. Entro pela sala, tv ligada.
– Oi pai… Como foi o dia?
– Foi lindo e tinha a sua cara, moleque…
Enviar comentário