Comissão de implantação do Serviço Aeromédico na região sul de SC comemora avanços
11 de junho de 2019 2min de leitura
11 de junho de 2019 2min de leitura
Santa Catarina – Os integrantes da comissão de implantação do Serviço Aeromédico no Sul catarinense seguem trabalhando para tirar o projeto do papel. O assunto voltou a pauta na Unesc na quinta-feira (06/06), após a ida de oito membros da equipe até Chapecó para conhecer o serviço realizado na região Oeste catarinense.
“Foram trazidos relatos importantes sobre o funcionamento e possíveis adaptações para a região Sul. A partir disso, surgiu uma proposta inicial e foi estipulada uma data para a concretização do projeto escrito, o dia 30 de junho”, conta a representante da Universidade na comissão, Mágada Tessmann Schwalm.
O próximo passo, a partir da oficialização da proposta, é um calendário de contatos nas três regiões ao Sul de Santa Catarina: Amrec (Associação dos Municípios da Região Carbonífera), Amesc (Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense) e Amurel (Associação Municípios Região de Laguna).
Em julho, a atuação do Serviço Aeromédico poderá ser acompanhada na prática. Uma simulação de urgência será realizada no campus da Unesc, com o apoio do Samu, das Policias Militar e Civil, do Corpo de Bombeiros, de estudantes de Medicina e Enfermagem da Universidade e da Liga de Urgência e Emergência.
O Serviço Aeromédico
A iniciativa voltou a ser assunto nos últimos meses. Atualmente, a comissão trabalha para estimar custos, meios de implantação e modelo de atuação e gestão. Se implantado, o projeto atuará de Passos de Torres a Imbituba, cobrindo 50 municípios do Sul de Santa Catarina. “´É uma ação que resultara em qualidade de vida e um tempo menor de resposta para urgências e emergências”, destaca o idealizador do projeto, vereador Tita Belloli.
Segundo o comandante do Saer (Serviço Aeropolicial) em Criciúma, delegado Gilberto Mondini, em horários de grande movimento na cidade, a locomoção de uma ambulância até o local da ocorrência pode ser de até 40 minutos. Com a instalação do Serviço Aeromédico, é possível reduzir a chegada do socorro para até nove minutos.
Além do tempo de transporte do paciente, o projeto também contribuirá com qualificação nos primeiros socorros. O objetivo é que a base do Saer conte com médicos e enfermeiros à disposição para entrar em atividade. “A medida será tomada para que o primeiro contato com a emergência seja realizado de forma ainda mais assertiva e segura”, explica Belloli.
O Saer (Serviço Aeropolicial), da Polícia Civil, chegou ao Sul catarinense em novembro de 2016 para atuar em questões plenas de segurança e situações emergenciais de saúde.
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