Santa Catarina – Os integrantes da comissão de implantação do Serviço Aeromédico no Sul catarinense seguem trabalhando para tirar o projeto do papel. O assunto voltou a pauta na Unesc na quinta-feira (06/06), após a ida de oito membros da equipe até Chapecó para conhecer o serviço realizado na região Oeste catarinense.

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“Foram trazidos relatos importantes sobre o funcionamento e possíveis adaptações para a região Sul. A partir disso, surgiu uma proposta inicial e foi estipulada uma data para a concretização do projeto escrito, o dia 30 de junho”, conta a representante da Universidade na comissão, Mágada Tessmann Schwalm.

O próximo passo, a partir da oficialização da proposta, é um calendário de contatos nas três regiões ao Sul de Santa Catarina: Amrec (Associação dos Municípios da Região Carbonífera), Amesc (Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense) e Amurel (Associação Municípios Região de Laguna).

Em julho, a atuação do Serviço Aeromédico poderá ser acompanhada na prática. Uma simulação de urgência será realizada no campus da Unesc, com o apoio do Samu, das Policias Militar e Civil, do Corpo de Bombeiros, de estudantes de Medicina e Enfermagem da Universidade e da Liga de Urgência e Emergência.

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O Serviço Aeromédico

A iniciativa voltou a ser assunto nos últimos meses. Atualmente, a comissão trabalha para estimar custos, meios de implantação e modelo de atuação e gestão. Se implantado, o projeto atuará de Passos de Torres a Imbituba, cobrindo 50 municípios do Sul de Santa Catarina. “´É uma ação que resultara em qualidade de vida e um tempo menor de resposta para urgências e emergências”, destaca o idealizador do projeto, vereador Tita Belloli.

Segundo o comandante do Saer (Serviço Aeropolicial) em Criciúma, delegado Gilberto Mondini, em horários de grande movimento na cidade, a locomoção de uma ambulância até o local da ocorrência pode ser de até 40 minutos. Com a instalação do Serviço Aeromédico, é possível reduzir a chegada do socorro para até nove minutos.

Além do tempo de transporte do paciente, o projeto também contribuirá com qualificação nos primeiros socorros. O objetivo é que a base do Saer conte com médicos e enfermeiros à disposição para entrar em atividade. “A medida será tomada para que o primeiro contato com a emergência seja realizado de forma ainda mais assertiva e segura”, explica Belloli.

O Saer (Serviço Aeropolicial), da Polícia Civil, chegou ao Sul catarinense em novembro de 2016 para atuar em questões plenas de segurança e situações emergenciais de saúde.