CIOPAER/CE: Cinquenta crianças precisaram de transporte aeromédico no Ceará em 2019
19 de novembro de 2019 2min de leitura
19 de novembro de 2019 2min de leitura
Ceará – Dois bebês recém-nascidos precisaram ser transportados de helicóptero entre unidades de saúde no Ceará na manhã do feriado de 15/11. Os voos aconteceram de forma simultânea em aeronaves da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer). Neste ano, 50 crianças menores de um ano precisaram do suporte, o que representa 31% dos transportes aeromédicos realizados pela Ciopaer. Entre os bebês, 36 tinham menos de um mês de vida.
A equipe da Ciopaer, composta por médico, enfermeiro e um tripulante operacional, foi acionada para atender um caso em Sobral. Um bebê de dez dias, com cardiopatia congênita, precisou ser levado para Fortaleza. A aeronave saiu de Sobral às 11h10min e pousou na Capital ao meio-dia. O destino da criança era o Hospital de Messejana.
Em Juazeiro do Norte, o bebê que precisou ser transferido tem apenas quatro dias de vida e apresentava Síndrome do Desconforto Respiratório (SDR). Ele foi conduzido para o Hospital do Sertão Central, em Quixeramobim.
De acordo com o coronel Marcos Costa, da Ciopaer, a maior incidência de transporte aeromédico é com pacientes bebês. E grande parte dos voos tem origem na região do Cariri. “Antes, via de regra o destino era Fortaleza. Mas com o Hospital Regional do Sertão Central equipado com UTI neonatal e com tratamento padrão para recém-nascido, isso evita uma sobrecarga na Capital. Hoje, por exemplo, a aeronave saiu de Juazeiro e ficou no meio do caminho”, conta.
No caso de bebês, o coronel destaca que os principais destinos na Capital são o Hospital Geral Dr. Waldemar Alcântara (HGWA) e o Hospital Infantil Albert Sabin (Hias). As aeronaves são UTIs móveis, equipadas com incubadora.
As principais patologias em recém-nascidos que acabam exigindo o transporte aeromédico são complicações cardiológicas e respiratórias. O processo para que a remoção dos pacientes aconteça é rápido, segundo o coronel Marcos Costa. Tem duração média de uma hora.
“Mas é necessário que o médico responsável pelo paciente avalie que é preciso transportar de forma urgente para um atendimento diferenciado. Ele então regula junto ao Samu do Ceará, onde há uma primeira avaliação sobre a condição. Segue então para regulação junto à Ciopaer, que só transporta o paciente após garantir vaga pela Central de Regulação de Leitos”, conta.
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