Acre – Muitas são as funcionalidades do helicóptero Harpia 01 para o Centro Integrado de Operações Especiais (Ciopaer) da Segurança Pública do Acre, sobretudo no cumprimento de sua maior missão: servir e proteger. Atualmente, a aeronave passa por manutenção preventiva e corretiva e só deve voltar às atividades em um prazo estimado de 30 dias.

Resgate-Ciopaer-Sena-Madureira-4-900x600

De acordo com o major da Polícia Militar do Acre e coordenador do Ciopaer, Samir Freitas, a intervenção precisou ser feita pela necessidade de troca das pás e outros componentes, além de nova pintura e balanceamento, para resguardar a segurança da tripulação e garantir a durabilidade da aeronave.

A ausência na Região Norte de empresas especializadas do ramo aeronáutico, mais especificamente para helicópteros e a burocracia da administração pública, são duas das maiores dificuldades sempre quando é necessária uma manutenção no Hárpia 01.

“Assim que detectamos a necessidade, contatamos a empresa responsável para a execução dos serviços, e em seguida fomos surpreendidos pela greve dos caminhoneiros, o que atrasou o envio do nosso material para o estado de Minas Gerais, local em que fica situada a única empresa autorizada para esse tipo de reparo”, explica o major Samir Freitas.

Ele informa também que em toda a vida operacional da aeronave deve haver periodicidade nas revisões de sistemas e subsistemas e o Estado tem buscado se ater ao cumprimento das diretrizes do órgão regulamentador de aeronavegabilidade no país, mesmo que os serviços de reparo sejam bastante complexos. “Essas diretrizes são emitidas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e, portanto, obrigatórias”, acrescenta.

Balanço das ações

Com uma equipe bem treinada, a tripulação do Ciopaer já coleciona boas histórias de seus 11 anos de atuação no estado. Instituído por meio do decreto estadual n° 4.564, foi criado para modernizar as atividades operacionais da segurança pública, com vista à maximização das ações aéreas, seja no patrulhamento policial ou na prestação de socorro e resgates.

Do ano passado até o início de 2018, foram mais de 160 horas de voo, entre patrulhamento, resgates aeromédicos, operações de Defesa Civil e Ambiental, além de outras ações.

Fonte: Página 20 e Gazeta do Acre.