Na última terça-feira (23/2), um avião da Polícia Federal entrou em rota de colisão com uma aeronave não tripulada da Força Aérea Brasileira. O avião da PF virou para o lado errado após decolar do aeroporto Juscelino Kubitschek em direção a Guarulhos. A colisão só não aconteceu porque um controlador de voo passou novas instruções ao piloto da PF e evitou a tragédia. O Correio elaborou um infográfico explicando o que aconteceu.

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O incidente aconteceu por volta das 7h30. De acordo com a FAB, como os pousos e decolagens simultâneos acontecem há pouco tempo, esse é um dos primeiros registros deste tipo de situação. Procurada, a Polícia Federal disse que apoia as investigações da aeronáutica e abriu uma investigação interna.

Foi a agilidade de um dos controladores de voo do aeroporto que impediu o acidente. Ao perceber a situação, ele acionou o piloto da FAB, que confirmou visualmente a virada do avião da PF em sua direção. O servidor, então, pediu para o avião da PF subir a aeronave, impedindo o acidente.

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Manobras simultâneas

A aeronave da PF transportava o publicitário João Santana, marqueteiro das últimas três campanhas presidenciais do Partido dos Trabalhadores. Ele seguia para o Paraná, para para prestar depoimento à corporação.

Com uma média diária de 54 mil passageiros transportados por 509 pousos e decolagens, o Aeroporto Internacional de Brasília é o segundo mais movimentado do país, atrás apenas do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Desde novembro do ano passado, também é o único a permitir manobras simultâneas de subida e descida pelas duas pistas paralelas.

Fonte: Correio Brasiliense