Bombeiros usam helicóptero em simulação de afogamento em Niterói/RJ
07 de fevereiro de 2012 2min de leitura
07 de fevereiro de 2012 2min de leitura
Uma simulação de salvamento no mar, que contou com helicóptero, chamou a atenção dos pedestres e banhistas que passavam pela praia de Icaraí na manhã de terça-feira. A ação fez parte da cerimônia de encerramento do projeto Botinho, na qual 1,2 mil crianças aprendem técnicas de salvamento e de como se comportar nas praias.
Quem passava pela praia acreditou que o resgate se tratava de um afogamento real. Foi o caso da aposentada Maria da Glória Bittencourt, 68 anos, que se assustou ao ver o helicóptero. “Levei um susto, sempre caminho na praia de manhã e só vi um monte de gente correndo e o helicóptero voando baixo, acreditei que fosse realmente um afogamento”, contou.
O major Walter Queiroz ressaltou que a simulação mostra à população os procedimento corretos.
“No último dia do projeto, o helicóptero de salvamento foi utilizado para mostrar à população e alunos do projeto como é o procedimento de resgate, quais as formas corretas, a retiradas da vítima da água. Foi uma demonstração técnico-profissional importante para todos”, contou.
Tradição – O Projeto Botinho, que existe há quase 50 anos, é uma espécie de colônia de férias. Neste ano foi realizado nas últimas quatro semanas e leva a milhares de crianças noções de primeiros socorros, além de questões ligadas à preservação ambiental, cidadania e civismo. Os alunos são divididos em três turmas: Golfinho, de 7 a 11 anos, Moby Dick, de 11 a 14 anos, e Tubarão, de 15 a 17 anos.
Segundo o major Queiroz, neste ano foi possível realizar um treinamento completo. “Mais uma vez tivemos um balanço positivo, as crianças aprenderam bastante, foram passadas a elas noções de primeiros socorros, preservação do meio ambiente, cuidados com riscos de afogamento, primeiros socorros e orientações em relação às condições do mar, além da prática de atividades físicas na areia.”
Mãe de dois alunos, a auxiliar de serviços gerais, Gleyce Kely Silva, de 30 anos, contou que já é o segundo ano que seu filho mais velho participa e este ano resolveu levar o menor. “Ano passado meu filho participou do projeto com os amigos e adorou, não pude inscrever o meu filho mais novo por causa da idade. Este ano inscrevi os dois e acabei de uma certa forma participando, foi muito legal, eles estão felizes e satisfeitos”, disse a mãe.
Fonte: O Fluminense, por Déborah Manhanini.
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