Bombeiros e helicóptero Águia salvam piloto de asa-delta
28 de julho de 2011 2min de leitura
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“Pensei que fosse morrer, mas graças a Deus apareceram os bombeiros e o helicóptero Águia para me salvar”, declarou o comerciante Thiago Batistela, 26, morador de Cordeirópolis, e que foi vítima de queda com asa-delta, na tarde de domingo (24), na serra de São Pedro. Durante pouco mais de duas horas, o ele ficou preso ao equipamento e enroscado na copa de uma árvore de aproximadamente 20 metros de altura, num penhasco onde só é possível chegar praticando rapel.
Para a operação de salvamento foi utilizada uma técnica chamada “macguire”, na qual o soldado Bortolozo foi pendurado pelo helicóptero e levado até Batistela. De dentro da aeronave era o cabo Maurício quem dava as coordenadas para o piloto, que fazia as manobras corretas para que o socorrista não se afastasse da vítima. Batistela, de acordo com Bortolozo, estava consciente e apenas reclamava de dores em um dos joelhos.
“Fiz a ancoragem dele com sistema de cordas, soltei-o da Asa-delta e o transportei até o solo com segurança. Os bombeiros de São Pedro, que chegaram ao local fazendo rapel, receberam a vítima e prestaram os primeiros socorros”, declarou o soldado.
QUEDA
Batistela, que tem dois anos de experiência em voo de paraquedas, disse que no domingo escolheu a direção Nordeste da rampa, pois tinha um urubu dando voltas neste local – a ave é referência para os esportistas e costuma indicar onde ocorre a “termal” – ar quente que leva o equipamento para o alto de maneira mais rápida.
“Veio uma rajada de vento e me levou para a árvore. Ainda tentei acelerar, porém não deu tempo de evitar a queda”, contou. Para não cair da árvore , e como não dava para se soltar da Asa-delta, Batistela disse que soltou seu paraquedas reserva, deu um nó para ele não abrir e amarrou num tronco mais grosso. “Sei que os bombeiros são capacitados, mas se não fosse o Águia eu não teria saído dali”, destacou.
A quantidade de curiosos no alto da serra foi tão grande, que policiais militares tiveram de formar um cordão de isolamento. De acordo com o PM Marcelino, muita gente queria registrar o momento do resgate e se aproximava da beira do abismo. O Águia era pilotado pelo capitão Gaspar e tinha ainda a bordo o tenente Rubem e soldado Edinaldo.
Fonte: RAC.
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