Batalhão de Operações Aéreas em Santa Catarina atende 680 pessoas por ano
22 de julho de 2016 2min de leitura
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Santa Catarina – Pioneiro no Brasil, o Batalhão de Operações Aéreas (BOA), do Corpo de Bombeiros Militar Santa Catarina, já atendeu 4.076 pessoas diretamente, em média 680 por ano, desde sua criação em fevereiro de 2010. O serviço oferece à população uma estrutura de apoio aéreo com quatro aeronaves, chamadas de Arcanjo, sendo dois helicópteros e dois aviões, atendendo todas as regiões de Santa Catarina.
O serviço oferece à população uma estrutura de apoio aéreo com quatro aeronaves, chamadas de Arcanjo, sendo dois helicópteros e dois aviões, atendendo todas as regiões de Santa Catarina.
Os helicópteros, um em Florianópolis e outro em Blumenau, são usados nas operações de busca, resgate, salvamento, pré-hospitalar e monitoramento ambiental. Já os aviões, os dois na Capital, são usados no transporte de tropas, de órgãos para transplante e de pacientes entre hospitais.
A tropa do Batalhão é composta por 19 pilotos, 17 tripulantes operacionais efetivos, cinco apoio solo, além da equipe do Grupo de Resposta Aérea de Urgência composta por 19 médicos e 13 enfermeiros com experiência em suporte avançado aeroespacial.
Durante os seis anos, até junho de 2016, chegaram a 4,6 mil missões com mais de 3,7 mil horas de voo. O maior número de ocorrências registrado durante esses anos são os com envolvimento em acidentes de trânsito com 895, em seguida para os casos de emergência cárdio-vascular e respiratório de 720 e em terceiro para quedas e fraturas ou traumas chegando a 623 casos.
O subcomandante do BOA, o tenente-coronel Diogo Bahia Losso, explicou que o helicóptero Arcanjo é acionado quando a ocorrência é grave ou distante. “A partir do momento que ligam para a central de emergência do Corpo de Bombeiros pelo 193 ou para o Samu no 192, os atendentes verificam a gravidade, onde a rapidez do helicóptero vai fazer com que o atendimento seja priorizado”.
Losso disse ainda que o tempo para atendimento pode chegar a 15 minutos na Grande Florianópolis, 20 em Porto Belo ou Imbituba e 35 em Alfredo Wagner. “Não adianta só chega rápido e sim com uma unidade de suporte avançado, como se fosse uma UTI, formada por um médico e enfermeiro. Os procedimentos que seriam realizados na sala de emergência do hospital são realizados na rua”.
O BOA atua em todo o Estado e os atendimentos primários estão concentrados na região da Grande Florianópolis, onde tem uma aeronave baseada na Capital e uma ao Vale do Itajaí, em Blumenau. “Se houver uma emergência, por exemplo, em São Miguel do Oeste e que o tempo resposta assim permita, a aeronave pode ser deslocada para lá”, detalhou Losso.
Para combate a incêndio em florestas o Batalhão possui um equipamento chamado Bambi Bucket, que é um cesto que carrega 500 litros de água. No caso de incêndios urbanos, o Arcanjo pode ser utilizado com outro equipamento, que é um cesto de salvamento para retirada de pessoas que estejam no topo de um edifício.
As aeronaves têm capacidade de transportar seis pessoas sendo piloto, copiloto, um tripulante que é bombeiro militar, um médico e um enfermeiro do Samu. O sexto passageiro é para uma possível vítima no caso de transporte até o hospital.
Fonte: Governo de Santa Catarina – SECOM.
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