Batalhão de Operações Aéreas do Paraná completará cinco anos de voo
13 de julho de 2015 2min de leitura
13 de julho de 2015 2min de leitura
Paraná – Não é só executivo, banqueiro e grandes empresas que usam o helicóptero. No Paraná, a aeronave também é muito utilizada em operações policiais e de remoção e resgate aeromédico. E o grande protagonista dessa historia é o Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas – BPMOA, que em outubro completará cinco anos de existência.
Atualmente, o grupamento conta com quatro helicópteros e dois aviões, que estão nas bases de Curitiba e Londrina.
Diferentemente do que se pode imaginar, o BPMOA, antigo GRAER, é essencial não apenas para a área de segurança pública, mas também para a área de saúde e até mesmo de defesa civil, oferecendo apoio em desastres naturais.
Somente no ano de 2015, de acordo com dados da Polícia Militar (PM), os helicópteros do Estado foram utilizados em 236 operações policiais, sendo 18 situações de acompanhamento tático de veículo (perseguições, por exemplo) e outras 45 operações de busca por suspeitos, além de 44 operações programadas.
Segundo o capitão William Favero, que está no BPMOA desde a fundação do grupamento, a presença do helicóptero nas operações policiais, ao mesmo tempo em que garante maior segurança às equipes em terra e também faz os criminosos se sentirem acuados.
“A grande vantagem do helicóptero é a prevenção. Traz a sensação de segurança para a população e inibe os marginais, que sabem que não vão conseguir fugir. Eles se sentem acuados”, afirma. “Para o policial, a sensação de segurança com a presença do helicóptero é muito grande”, complementa.
Desde o final de março, o Batalhão tem funcionado até mais tarde – de segunda a segunda até às 22 horas -, além de ter começado a atuar em operações já programadas no período da noite. Isso só foi possível graças a um acordo que a corporação tem com o Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta II), órgão é responsável por controlar todas as aeronaves que trafegam na Região Sul e parte do Sudeste do Brasil.
Para que fosse possível atuar em operações noturnas, o grupamento teve como aliado a tecnologia. É que uma câmera especial, que também é utilizada pelo exército americano, foi acoplada a uma das aeronaves. Ela possui visão noturna e identificação térmica, sendo capaz de captar o calor dos corpos dentro de prédios ou veículos, além de fazer imagens detalhadas sem luz.
Já nas operações envolvendo os bombeiros militares, os helicópteros foram utilizados em 164 ocasiões, sendo 16 operações de resgate (quando a pessoa, por exemplo, é resgatada no local em que sofreu um acidente, um infarto) e 115 operações de remoção (quando um paciente é buscado em uma unidade hospitalar e levado para outra, em trabalho feito em conjunto com o Samu). Ao todo, 140 paranaenses foram ajudados pelos helicópteros, que também atua em situações de enchente, salvamentos e busca marítima.
Fonte: BemParaná.
(fotos: Franklin de Freitas)
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