Batalhão Ambiental da PM do Amapá usará drones na fiscalização de crimes ambientais
24 de outubro de 2017 2min de leitura
24 de outubro de 2017 2min de leitura
Amapá – Extração ilegal de areia, caça ilegal, desmatamento entre outros crimes ambientais serão fiscalizados com o uso de drones no Amapá. A tecnologia será adotada pelo Batalhão Ambiental da Polícia Militar (PM), que já iniciou o treinamento das equipes. A data para o patrulhamento aéreo entrar em vigor não foi divulgada.
Na quarta-feira (18) militares que usarão os drones nas operações por terra e rio em locais de difícil acesso, conheceram os equipamentos. De acordo com a polícia, a ferramenta vai ajudar nas informações sobre os crimes e resguardar a segurança dos militares, uma vez que facilita a visualização de locais inacessíveis em terra, e oferece um panorama mais detalhado, principalmente de danos causados a flora nativa.
“Os drones vão ajudar na obtenção de informações de áreas inacessíveis ao policiamento tradicional. São ágeis, seguros e baratos se comparados com um helicóptero. Possibilitam ainda segurança não expondo o policial a situações de risco desnecessária. Muito úteis para adquirir informações, mapeamentos, levantamento, obtenção de imagens”, destacou a cabo Adrilane Góes, do Batalhão Ambiental.
Projeto Drone
O Batalhão Ambiental da Polícia Militar do Amapá iniciou em agosto instrução de utilização de Aeronave Remotamente Pilotada (Drone), pois estavam em processo final de aquisição de dois drones através de uma parceria com a Vara de Execução Penal e Medidas Alternativas (VEPMA).
O agente da PRF, Jonas Felipe, ministrou essa instrução e na oportunidade apresentou o equipamento, demonstrando a sua utilização na área de Segurança Pública, legislação específica e, manuseio dos Drones, finalizando com a prática da utilização do equipamento.
Segundo o comando do Batalhão, aquisição das aeronaves será importante para auxiliar nas demandas ambientais, devido as área de mata amapaense ser muito extensa e, desse modo, terá mais efetividade o monitoramento de desmatamentos, exploração ilegal de madeira, verificação de queimadas, monitoramento nas áreas de preservação permanente a fim de evitar invasões, e demais demandas que forem necessárias.
Fonte: G1 e PMAP
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