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Aviação portuguesa reporta aumento de incidentes com drones em 2017
21 de janeiro de 2018
3min de leitura
Portugal – A aviação reportou 37 incidentes com drones em 2017, o dobro em relação 2016, segundo dados da Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) de Portugal, um ano após a entrada em vigor do regulamento sobre a utilização destes aparelhos.
O regulamento da ANAC, em vigor desde 13 de Janeiro de 2017, proíbe o voo de drones (veículo aéreo não tripulado) a mais de 120 metros de altitude e nas áreas de aproximação e de descolagem dos aeroportos. Em 2013 e 2014 não há registros deste tipo de incidentes, enquanto em 2015 a ANAC recebeu informação de cinco ocorrências, em 2016 esse número foi de 17. (Acesse voa na boa.pt)
Dos 37 incidentes reportados em 2017 – 36 pela aviação civil e um por um avião militar nacional –, a maioria aconteceu nas proximidades dos aeroportos de Lisboa e do Porto, onde estes aparelhos violaram o regulamento e apareceram na vizinhança, nos corredores aéreos de aproximação aos aeroportos ou na fase final de pouso, a 400, 700, 900 ou a 1200 metros de altitude, de acordo com alguns dos relatos das tripulações.
No ano passado registaram-se 22 incidentes com drones nas proximidades do Aeroporto de Lisboa, 11 nas proximidades do Aeroporto do Porto, dois perto do Aeródromo de Cascais, um no Aeroporto da Madeira e houve um avião da Força Aérea Portuguesa, um Hércules C-130, que reportou, em Junho, um drone a cerca de 450 metros à vertical de Espinho, distrito de Aveiro.
Na resposta enviada à Lusa, a ANAC diz ainda que ao longo do último ano instaurou 15 processos de contraordenação e reencaminhou nove queixas para o Ministério Público.
“Manobras de evasão” para evitar colisão
Um dos incidentes de 2017 ocorreu em 10 de Setembro, quando um A-320 da easyJet descolou do Aeroporto do Porto, com destino a Luton, Londres, reportou um drone no caminho de descolagem, a 750 metros de altitude. Quatro dias antes, em 6 de Setembro, um A-319 da TAP, proveniente de Madrid, cruzou-se com um drone a 430 metros de altitude, no momento em que o Airbus já estava na final para aterrar em Lisboa.
Na ocasião, fontes aeronáuticas disseram à Lusa que o drone esteve a cerca de 30 metros da aeronave, na zona de Alcântara, obrigando a tripulação a realizar “manobras de evasão” para evitar a colisão com o aparelho, descrito pelos pilotos como sendo de “dimensões consideráveis”.
Uma das ocorrências mais graves verificou-se em 6 de Agosto, quando a presença de um drone nas proximidades do Aeroporto de Lisboa obrigou dois voos a abortarem o pouso, tendo um deles divergido para o Porto. Nesse dia, um avião da companhia aérea Ryanair, proveniente de Marselha, “foi instruído” pela torre de controlo a abortar um primeiro pouso quando já estava na fase final da mesma, tendo pousado uns minutos depois sem qualquer problema. O outro avião, da easyJet, proveniente de Paris, depois de também ter abortado o pouso, no seguimento das instruções dadas pelos controladores aéreos, optou por divergir para o Porto.
A NAV Portugal, entidade responsável pela gestão do tráfego aéreo, acrescentou que os pousos no Aeroporto de Lisboa “estiveram suspensas entre as 18h40 e as 18h52” e que o incidente com o drone “atrasou o pouso de outros cinco voos”.
Passado um ano, a ANAC faz um “balanço positivo” da aplicação do regulamento, “atendendo ao número de solicitações” recebidas para realização de voos, que carecem de autorização, bem como para a clarificação de dúvidas e esclarecimentos, notando “um crescimento gradual da consciencialização para a utilização segura e conforme” destes aparelhos.
O regulador respondeu a 1479 pedidos de informação/esclarecimentos via e-mail, emitiu 998 autorizações para a operação de drones e indeferiu outras 64.
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