Btl RpAer/MG: Aviação Aeropolicial e seus avanços tecnológicos
17 de julho de 2014 3min de leitura
17 de julho de 2014 3min de leitura
Prestar um serviço de qualidade às comunidades sob sua circunscrição de responsabilidade é o dever mínimo de qualquer instituição do Estado, que só existe para o fim social. Atender aos anseios do povo mineiro deve ser o norte a orientar as instituições que compõem o Estado de Minas Gerais.
Nesta lógica, a PMMG, por meio do Btl RpAer – a Esquadrilha Pégasus – Unidade alada da instituição, na busca de atingir os melhores resultados junto aos mineiros, desde 2001, realiza operações de apoio aéreo na região metropolitana de Belo Horizonte de forma ininterrupta (24×7). Para executar com êxito suas missões a Esquadrilha Pégasus se utiliza de recursos altamente tecnológicos, especialmente projetados para promover a potencialização do emprego das aeronaves e o alcance dos resultados, com otimização e segurança.
Muito se aprendeu nos 14 anos de operações noturnas. Hoje percebe-se que, aproximadamente, um terço de todas as missões cumpridas na RMBH ocorrem entre o pôr e o nascer do sol. Os perigos do voo nessas condições de trabalho aeropolicial é maximizado pela considerável diminuição da capacidade visual, o que vulnerabiliza o voo diante das armadilhas próprias dos ambientes operacionais.
No gerenciamento do risco tem-se que uma missão só poderá continuar caso o risco seja admissível, equilibrado e devidamente controlado. Assim, na busca de seu controle, a unidade investiu na tecnologia embarcada. O Btl RpAer adquiriu ao longo de sua existência diversos equipamentos a fim de incrementar as potencialidades das aeronaves por ele operadas, do farol de busca ao mais moderno óculos de visão noturna.
As mais recentes aquisições foram os óculos de visão noturna (OVN), que nada poderiam fazer se não fossem operados por profissionais devidamente qualificados. O processo de capacitação dos recursos humanos teve a primeira etapa finalizada e contou com a presença do comandante Kim Harris, piloto norte americano experimentado em voo desde a década de 1970.
Somou experiências no Vietnã e Golfo como piloto a serviço do exército dos Estados Unidos da América e depois como piloto policial no estado de Washington. Contando com vasta experiência e currículo invejável, o Cmt Harris também atuou como piloto em missões de transporte aeromédico e combate a incêndios.
O Ten Cel Ledwan Salgado Cotta, Comandante do Batalhão de Radiopatrulhamento Aéreo, ressalta que a tecnologia de ponta somada ao pessoal altamente qualificado é que resultará no diferencial capaz de realizar o melhor apoio aéreo nos locais em que se fizerem necessários, e com muito mais segurança.
Destaca-se que o recurso tecnológico OVN potencializará sobremaneira as operações aeropoliciais no período do por ao nascer do sol. Reduzirá muitos dos riscos aos quais as tripulações estavam sujeitas e permitirá que a Unidade possa se engajar em um número maior de missões noturnas.
O projeto ainda encontra-se na fase inicial de implementação e os resultados mensurados junto aos militares treinados já são muito satisfatórios. É uma nova forma de voar.
“Temos hoje a condição de uma operação noturna plena”
Ten Cel Ledwan Salgado Cotta, Cmt do Btl RpAer
Nota do Btl RpAer:
Na matéria veiculada na Rede Record de TV que foi ao ar na data de 09 de Junho de 2014 e que encontra-se no link http://noticias.r7.com/minas-gerais/pm-mineira-usa-oculos-de-visao-noturna-em-acoes-com-helicoptero-09062014 ; Nesta publicação o comandante da unidade Ten Cel Ledwan Salgado Cotta, equivocou-se com um dado e produziu uma informação que carece de ser retificada, sendo sobre a ampliação da luz ambiente que é até 7.000 vezes e não 70.000, conforme dito.
Galeria de fotos:
Fonte: Btl RpAer/PMMG
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