Aspectos históricos do transporte aeromédico e da medicina aeroespacial
19 de março de 2020 2min de leitura
19 de março de 2020 2min de leitura
Marco Antonio Viana Gomes
Luiz Ronaldo Alberti
Flávio Lopes Ferreira
Virgínia Martins Gomes
A história do transporte aeromédico e da Medicina Aeroespacial consiste em agradável viagem ao passado, com grandes perspectivas. Este trabalho descreve como a Medicina militar e as guerras trouxeram conhecimentos sobre a fisiologia humana, contribuindo para o desenvolvimento de várias áreas médicas.
A viagem inicia-se na mitologia grega, com Dédalus e Ícaro, passando pelos balões inicialmente sem direção, depois seus dirigíveis, até chegar às máquinas voadoras mais pesadas que o ar.
O homem experimentou ambiente hostil que lhe era desconhecido; a baixa pressão atmosférica, a hipóxia e a hipotermia eram apenas o começo. Paul Bert, médico fisiologista e pai da Medicina Aeroespacial, já realizava estudos em câmara hipobárica, mesmo com toda limitação tecnológica da época.
Nascia nova era, em que o homem começava a entender e a dominar as alterações fisiológicas da altitude. A concepção de transporte aeromédico foi introduzida durante as guerras napoleônicas e sedimentada na Guerra Franco-Prussiana (1871), quando 160 feridos foram transportados da Paris sediada, em balões de ar quente.
A grande evolução nos cuidados pré-hospitalares e no modelo de remoção de pacientes ocorreu durante as Guerras do Vietnã e da Coreia, palco de estrutura que serviu de molde para os sistemas de atendimento ao trauma da atualidade.
As guerras continuam a assolar a humanidade, levando vidas e trazendo sofrimento e dor aos que ficam. Paradoxalmente, é a mesma guerra que fornece condições de pesquisa e desenvolvimento de inventos e tecnologia, as quais propulsionaram a conquista de novos universos. O caminho é literal.
Vai da imaginação da mitologia grega em possibilitar ao homem voar, até a da atualidade, que faz sonhar em conquistar o espaço, com a mesma personalidade desbravadora que dos antecessores. Aqui o céu não é o limite.
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Autores:
Marco Antonio Viana Gomes, Cirurgião Geral e Pediátrico, Mestrando em Ciências
da Saúde pelo IPSEMG. Belo Horizonte, MG – Brasil.
Luiz Ronaldo Alberti, Cirurgião Geral e Pediátrico, Gastroenterologista. Professor Adjunto do Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG. Docente Pesquisador da Santa Casa de
Belo Horizonte. Belo Horizonte, MG – Brasil.
Flávio Lopes Ferreira, Médico, Cirurgião Geral. Professor do Departamento de Farmacologia da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais; Gestor Médico da Uniminas – Transporte Médico de Urgência. Belo Horizonte, MG – Brasil.
Virgínia Martins GomesPediatra e Anestesiologista. Membro do Corpo Clínico do Hospital Vila da Serra e do Biocor Instituto. Belo Horizonte, MG – Brasil.
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