São Paulo – Nem mesmo a caçamba de um caminhão foi suficiente para carregar todos os alimentos arrecadados nos dias 10 e 11 de junho, durante o 3.º Arraiá Aéreo, evento promovido pela Fundação Astronauta Marcos Pontes e Prefeitura de Bauru, em parceria com a Base de Radiopatrulha Aérea da Polícia Militar, o Jornal da Cidade e diversas organizações e empresas.

Ao todo, o público que participou da feira destinou cerca de 10 toneladas de gêneros alimentícios diversos, que serão encaminhados a dez entidades assistenciais de Bauru.

A iniciativa já havia sido desenvolvida em anos anteriores, mas, nesta edição, segundo Marcos Pontes, a arrecadação foi recorde. “Além de aproximar os jovens das áreas de ciência e tecnologia, para que projetem seus futuros nestas carreiras, o Arraiá Aéreo também tem este caráter solidário. Mais do que a ajuda concreta, a mensagem que fica é de que não fazemos nada na vida sozinhos e que, trabalhando juntos, podemos provocar transformações”, observa.

Segundo estimativa da organização e da PM, a festa, nos dois dias, registrou público de 100 mil pessoas, atraídas, principalmente, pela Esquadrilha da Fumaça, que voltou a Bauru após um hiato de sete anos.

A distribuição foi feita na manhã de ontem, na Base de Radiopatrulha Aérea da Polícia Militar, onde fica o helicóptero Águia. Conselheiro da Fundação Astronauta Marcos Pontes, Luiz Carlos Gonçalves explica que as entidades que receberão as doações foram escolhidas pelos grupos voluntários que trabalharam nas barracas de comercialização de comidas e bebidas.

SOLIDARIEDADE

Em troca da mão de obra durante os dois dias de evento, receberam os alimentos entregues pelos visitantes. “A doação não era obrigatória, mas, mesmo assim, o público colaborou, demonstrando que a região de Bauru é verdadeiramente solidária”, avalia.

Um dos beneficiados, o Núcleo Jardim Ferraz do Centro Espírita Amor e Caridade (Ceac) atua há mais de 25 anos em Bauru, atendendo 220 crianças, jovens e adultos. “Para as crianças, servimos café da manhã, almoço e café da tarde. Estes alimentos que recebemos vão gerar economia, o que será útil para expandirmos as atividades”, comemora Mauro Fonseca Ferreira, coordenador da entidade.

Fonte: JCNet