Espirito Santo – O governo do Espírito Santo alocou o valor mais de R$ 16 milhões para que a Secretaria da Casa Militar reponha o helicóptero que ficou destruído após colidir com uma trave em Domingos Martins, em acidente envolvendo o governador Paulo Hartung.

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O valor total de R$ 16.560.000 foi publicado no Diário Oficial com a discriminação do objeto “aquisição de uma aeronave de asas rotativas monoturbina tipo multimissão”.

A Secretaria de Comunicação informou que atualmente, o Estado do Espírito Santo possui uma frota de quatro aeronaves de asas rotativas, sendo um HU30, dois H350 e um EC145, operados por quadro de 29 pilotos.

“Para ampliar a atuação e recompor a frota em função do acidente recente envolvendo uma das aeronaves, a Secretaria da Casa Militar está adquirindo uma nova máquina que atuará nas missões de Segurança Pública, Defesa Civil e apoio à Secretaria de Saúde. A aquisição se dará com recursos do tesouro e pagamento à vista”.

A secretaria também informou que o seguro de aeronave é feito de acordo com as características (potência de horas voadas e ano da aeronave). Neste caso, o seguro cobriu 50% do valor da compra.

Acidente

O helicóptero da PM que transportava o governador e a primeira-dama decolou da Residência Oficial da Praia da Costa, em Vila Velha, às 16h18 de sexta-feira, com dois pilotos e dois passageiros, em direção à Fazenda do Estado, que pertence ao Incaper, no limite dos municípios Venda Nova do Imigrante e Domingos Martins, na região Serrana do Espírito Santo.

Ao se aproximar para pouso e realizar manobra no campo, às 16h45, a aeronave se desgovernou, um dos rotores colidiu com o solo e ela tombou, ocasionando a destruição da aeronave. Apesar do susto, ninguém ficou ferido com gravidade.

As investigações sobre o que o causou o incidente estão sendo conduzidas pelo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa), da área do Espírito Santo, de Minas Gerais e do Rio de Janeiro.

Habilitação suspensa

Os pilotos do helicóptero tiveram a habilitação para pilotar aeronaves suspensas por tempo indeterminado. De acordo com o chefe da Seção de Segurança Operacional da Secretaria da Casa Militar, do Núcleo de Operações e Transporte Aéreo (Notaer), major Paolo Quintino de Lima, o procedimento é padrão e não significa que os pilotos tenham tido culpa no acidente. O helicóptero era pilotado pela capitã Maria Elizabeth Bergamin e tinha como copiloto o capitão Vargas.

Fonte: folhavitoria