Alunos do Curso de Operador Aerotático realizam simulação de resgate em ambiente submerso
14 de novembro de 2024 2min de leitura
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Ceará – A Academia Estadual de Segurança Pública do Ceará (Aesp/CE), em parceria com a Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer), está promovendo o Curso de Operador Aerotático (OAT), destinado à formação de profissionais para atuar em operações de segurança pública, defesa civil, salvamento e transporte aeromédico. Na quinta semana do curso, os participantes estão aprimorando suas habilidades em mergulho livre.
Nesta fase do treinamento, os alunos estão integrando técnicas de salvamento aquático e resgate em altura por meio de simulações práticas. Uma das atividades consiste em recriar um cenário de resgate de um operador em uma aeronave que teria caído no mar. Para isso, uma cabine foi submersa a cinco metros de profundidade, com um operador treinado dentro dela, preso ao cinto de segurança da aeronave e a um dispositivo antiqueda conhecido como “rabo de macaco”, que oferece uma camada adicional de segurança.
Conforme o Sargento BM Moura, responsável pela disciplina, os alunos passaram por diversas etapas até alcançarem o treinamento prático de resgate de um operador de aeronave supostamente acidentada. “Esta é a etapa final do módulo de salvamento aquático. Os alunos têm enfrentado situações desafiadoras, como esta, onde precisam combinar técnicas de mergulho e salvamento em altura para realizar o resgate”, explicou Moura.
Durante a execução da instrução de resgate, os alunos se deslocam até uma plataforma de dez metros de altura. Após o sinal sonoro do instrutor, eles saltam, utilizando apenas o uniforme de instrução, e entram em apneia, o que os impede de subir à superfície para respirar.
Em seguida, descem rapidamente para realizar o resgate. Ao alcançar a cabine submersa, os alunos removem o cinto de segurança e o dispositivo antiqueda, tomando cuidado para evitar que a cabeça do operador colida com a estrutura da aeronave. O resgate é finalizado com a subida do operador à superfície, onde aplicam os conhecimentos adquiridos em salvamento aquático, utilizando a Chave de Rautek para remoção rápida da vítima até a borda da piscina.
Para finalizar, eles trazem o operador até a superfície. Uma vez na superfície, os participantes aplicam os conhecimentos adquiridos em salvamento aquático, realizando um reboque com a Chave de Rautek, uma manobra executada para a remoção rápida de uma vítima de acidente até a borda da piscina.
O curso conta com a participação de 16 alunos, incluindo dois estrangeiros, um do Piauí e outro do Amapá. Este treinamento é uma parte essencial da disciplina de salvamento, que culmina em exercícios práticos.
Após a conclusão deste módulo de salvamento aquático, os alunos embarcarão na próxima sexta-feira para Brasília, onde participarão de um treinamento intensivo com a Força Nacional por oito dias. Durante essa etapa, receberão orientações sobre agentes químicos, manuseio de pistolas e fuzis, além de um curso de Atendimento Pré-Hospitalar (APH) em combate, ministrado por especialistas da Força Nacional.
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