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A equipe do helicóptero Águia da Polícia Militar realizou um voo especial na manhã de 19/11/10, em Rio Preto. Diferente das perseguições que envolvem as ações policiais, a aeronave foi utilizada em uma operação em nome da vida ao realizar o transporte de órgãos de Barretos até o Hospital de Base (HB). No hospital, uma equipe médica já dava início a um transplante duplo – de fígado e rim – no aposentado Orivaldo Tartaglia, de 52 anos, morador de Catanduva, vítima de cirrose hepática, hepatite C e disfunção renal.
Após 11 horas de cirurgia bem sucedida, com início às 8h e término às 19h, Tartaglia foi levado para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para recuperação. A previsão é de que ele permaneça 48 horas na unidade. Já a alta médica é indeterminada, porque depende do progresso e aceitação dos órgãos transplantados. O prazo médio de internação é de aproximadamente 14 dias.
Segundo o chefe do Setor de Transplantes do HB e um dos integrantes da equipe da operação, Renato Silva, o procedimento duplo – com fígado e rim – foi o primeiro a ser realizado neste ano. “Este é o oitavo procedimento desse tipo desde 1998”, diz. Todas os procedimentos foram realizadas com sucesso e os receptores passam bem. Os órgãos foram captados em um hospital de Franca, a 290 quilômetros de Rio Preto, que não teve o nome divulgado. O tempo era fundamental, afinal, o fígado pode ser reaproveitado dentro de um prazo de apenas 12h. Já para o rim, o limite são 24h.
A corrida contra o tempo no HB começou anteontem às 19h quando os médicos receberam a notícia da Secretaria de Estado de Saúde de que havia um doador potencial compatível com o primeiro da fila do hospital. Tartaglia, morador de Catanduva, era esta pessoa. A comunicação com a família foi rápida: uma hora depois o aposentado sabia da chance de receber os dois novos órgãos para o recomeço de vida. Às 22h, já estava no HB para exames necessários em avaliação pré-operatória.
Enquanto isso, o médico do HB Willian Duca preparava-se para viajar até Franca, em busca dos órgãos. A saída foi às 23h e o início do procedimento cirúrgico foi às 2h de ontem. Cinco horas depois, a operação para retirada dos dois rins, pâncreas e fígado estava concluída.
Para ganhar tempo, os médicos Renato Silva e Paulo César Arroyo entraram em contato como Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que avisou a equipe do Águia da PM. O ponto de encontro era Barretos. “A participação do Águia foi fundamental, pois deu uma mobilidade essencial para o transporte. Ganhamos cerca de duas horas com o trabalho da polícia a serviço da saúde”, destaca Arroyo.
Apesar do desgaste físico, os médicos adiantaram o sucesso da cirurgia. O Capitão da PM Carlos Donizetti Sousa Siqueira, do helicóptero Águia, explica que o apoio é utilizado nas capitais. “Já é utilizado em São Paulo, por exemplo, mas aqui, desde o início do trabalho do Águia, é a primeira vez.”
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