Agente da EPTC é investigado por apontar laser para helicóptero da Brigada Militar
16 de junho de 2016 1min de leitura
16 de junho de 2016 1min de leitura
Rio Grande do Sul – A Polícia Civil cumpriu mandado de busca e apreensão na manhã desta terça-feira (14) na casa de um funcionário da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), investigado desde abril deste ano por apontar laser para helicópteros da Brigada Militar, atrapalhando o trabalho de patrulhamento aéreo da corporação.
No local, os policiais apreenderam carregadores e a caixa do aparelho, que estava vazia. De acordo com o delegado Paulo César Jardim, responsável pela investigação, o próprio homem, que tem 33 anos, afirmou que o laser não estava na residência.
As imagens da Brigada Militar mostram o homem em um terraço, apontando o aparelho com a luz do laser para o helicóptero. O delegado disse que não tem dúvidas que o funcionário da EPTC é o autor das ações. No depoimento, porém, ele negou o ato.
“Fiz 19 perguntas a ele. Em todas, a resposta foi ‘nada a declarar’. Perguntei se tinha noção de que poderia causar uma tragédia, cegar os pilotos… O advogado dele orientou ele por telefone a não falar”, salientou Jardim ao G1.
O delegado pretende concluir o inquérito ainda nessa semana. Ele afirma que indiciará o homem com base no artigo 265 do Código Penal Brasileiro – atentar contra a segurança ou o funcionamento de serviço de água, luz, força ou calor, ou qualquer outro de utilidade pública -, cuja pena é reclusão de um a cinco anos e multa.
O homem foi liberado para aguardar a conclusão da investigação. O G1 entrou em contato com a EPTC, que diz que acompanha o caso, mas aguarda uma definição da polícia para decidir se toma alguma medida. A assessoria da empresa diz que já confirmou que o funcionário não estava em serviço no momento em que foi flagrado apontando o laser.
Fote: G1.
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