EUA – A Associação de Serviços Aeromédicos (Association of Air Medical Services – AAMS) americana publicou recentemente o Relatório de Estudo de Custos de Serviços Aeromédicos, realizado pela empresa de pesquisa independente Xcenda LLC.

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A AAMS encomendou o estudo pela evidente necessidade de possuir pesquisas confiáveis específicas para o segmento aeromédico, a fim de quantificar os custos associados à operação de transportes e resgates aeromédicos. O relatório apresenta uma análise independente dos custos reais de operação para o serviço público de saúde, bem como para a classe política.

Através de várias formas de comunicação (conferências, boletins informativos e outros meios), a Xcenda buscou o recrutamento de operadores aeromédicos que operaram para o serviço público de saúde americano em 2014.

Uma ferramenta detalhada de coleta de dados de custos foi distribuída aos operadores que se voluntariaram a participar do estudo. O grupo de estudo incluiu operadores de aeronaves de asa fixa, asa rotativa, com fins lucrativos, sem fins lucrativos, independentes e vinculados a hospitais.

Os dados de custo foram agregados e analisados por nível de transporte e por base. Diferenças entre tipos de programas, status fiscal, tamanho e localização geográfica também foram examinadas. Os entrevistados do estudo representam 51% de todas as bases aeromédicas americanas e realizaram 46% dos atendimentos aeromédicos faturados para o serviço público de saúde americano (Medicare).

Os destaques do estudo incluem:

  • O custo médio reportado de um transporte aeromédico é de US$ 10.199;
  • O reembolso pago pelo serviço público de saúde americano (Medicare) cobrem apenas 59% dos custos reais em média;
  • Mais de 1/3 dos pesquisados relataram margens de lucro negativas;
  • A porcentagem da população dos EUA coberta por serviços aeromédicos, dentro de uma área de resposta de 15 a 20 minutos, passou de 71,2% em 2003 para 86,4% em 2016;
  • Os serviços aeromédicos melhoram o acesso aos centros de trauma de nível 1 para 87 milhões de americanos que não poderiam receber cuidados urgentes de outra forma.

“Um estudo como este era necessário há muito tempo”, diz Rick Sherlock, presidente e CEO da AAMS. “A AAMS por algum tempo afirmava que os pagamentos feitos pelo Medicare não correspondiam adequadamente aos custos. Os resultados desse estudo de custos validaram nossa posição. Os dados fornecem uma linha mestra para os operadores aeromédicos, independentemente do seu modelo comercial. ”

Fonte: AAMS.