Mercado nacional de VANTs comerciais sofre com indefinições na regulamentação
11 de outubro de 2016 1min de leitura
11 de outubro de 2016 1min de leitura
O mercado mundial de Drones, segundo informações PwC publicado na Bloomberg será de 127 Bilhões de dólares em 2020. Notícias relativas ao crescimento do mercado americano, após a recente regulamentação, apontam para a criação de 100.000 empregos somente nos próximos anos (AUVSI).
Mas nada disso poderá ocorrer no Brasil, pois os órgãos federais (ANAC e DECEA) não regulamentam o uso comercial de Drones / VANTs no Brasil. A regulamentação da ANAC, apesar de já ter passado por consulta pública e já estar finalizada desde o final do ano passado, ainda não tem previsão de entrar em vigor. O DECEA publicou em novembro de 2015 a ICA 100-40 que trata dos Sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotadas e o Acesso ao Espaço Aéreo Brasileiro, mas que atende em parte.
Segundo empresas nacionais, esta omissão apenas fomenta o mercado informal predatório sem a devida educação de segurança estimulando o contrabando indiscriminado de VANTs/Drones via países vizinhos chegando a patamares de 2 milhões de dólares por mês. Empresas legítimas de desenvolvimento e produção de VANTs / Drones simplesmente não podem “sobreviver” neste ambiente hostil criado pela omissão governamental Brasileira.
Esta situação levou a empresa Gaúcha SkyDrones, uma das maiores e mais antigas empresas desenvolvedoras e produtoras de VANTs no Brasil, a expor um poster de Manifesto Público ao invés de produtos na feira de defesa BID Brasil que ocorreu no final de setembro em Brasília.
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