GRAU e Samu vão atuar em conjunto nas operações de resgate em SP
26 de setembro de 2016 3min de leitura
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São Paulo – A fim de proporcionar mais agilidade no atendimento de pedidos de socorro de urgência e evitar duplicidade nos atendimentos, as operações de resgate pré-hospitalar passarão a ser feitas em conjunto entre o GRAU (Grupo de Resgate e Atendimento às Urgências), mantido pelo Governo do Estado, e o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), da Prefeitura de São Paulo.
A primeira providência será a definição de novos fluxos de regulação e atendimento dos serviços de saúde, que recebem pacientes resgatados nas ruas ou em residências e que realizam o encaminhamento para hospitais gerais nos casos de maior gravidade. Outro ponto será a unificação das centrais de atendimento 193 (estadual) e 192 (municipal).
“O serviço de resgate às urgências e emergências é importantíssimo para a resolutividade do atendimento aos pacientes quando chegam aos serviços de saúde. A integração será fundamental para aprimorar e agilizar o socorro médico, uma vez que este primeiro atendimento pode ser vital para salvar uma vida”, disse o secretário de Estado da Saúde, David Uip.
O resgate estadual representa um custo de R$ 182 milhões por ano ao tesouro do Estado. Somente com o GRAU são gastos R$ 60 milhões anuais. Além da publicação da resolução estadual, deve ser publicada portaria da Secretaria Municipal de Saúde que trata dos novos fluxos de atendimento às urgências e emergências.
Sobre o GRAU
O Grupo de Atendimento e Resgate às Urgências é referência nacional e internacional em resgate médico e aeromédico e atendimento a desastres. A “tropa de elite” da Secretaria de Estado da Saúde esteve presente em tragédias históricas, como a explosão do Osasco Plaza Shopping (1996), queda do teto da Igreja Renascer, quedas das aeronaves da TAM (1996), Gol (2006) e a dos Mamonas Assassinas (1996), além das enchentes que atingiram Santa Catarina (2008), São Luiz do Paraitinga, no interior paulista (2010) e Alagoas (2010).
Na capital paulista, as sete bases terrestres do serviço ficam na Luz, Casa Verde, Cambuci, Butantã, Guarapiranga, Campo de Marte e Itaquera. E as cinco bases no interior estão em São José dos Campos, Campinas, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e Presidente Prudente.
A equipe do GRAU, que passa por diferentes e exaustivos treinamentos, como negociação em sequestros e balística, integra um sistema de resgate composto também pelo Corpo de Bombeiros e o Grupamento de Radiopatrulha Aérea da Polícia Militar.
Além de participar de ações áreas de resgate médico, por meio dos helicópteros Águias da Polícia Militar, o GRAU disponibiliza viaturas rápidas, com especialistas e equipamentos aptos à prestação de atendimento rápido para a vítima ainda em rua antes da chegada de uma ambulância.
O acionamento do GRAU é feito pelo telefone 193, na Central de Operações do Corpo de Bombeiros (COBOM). A partir do chamado, cabe ao Médico Regulador do Grau, através das informações recebidas e após o despacho da viatura adequada, monitorar e orientar os profissionais no local e indicar o melhor recurso hospitalar para cada tipo de atendimento, de acordo com a regionalização e hierarquização dos hospitais previamente normatizados e por uma grade já estabelecida.
A rapidez e o alcance do GRAU, com raio de aproximadamente 60 km da localização da base, minimiza o estresse em localidades em que há poucos hospitais ou unidades sem as especialidades adequadas para atendimento da vítima.
Fone: Governo do Estado de São Paulo.
Foto: A2img / Du Amorim.
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