Mato Grosso – A atuação conjunta de equipes da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) conseguiu solucionar um caso de desaparecimento que já durava uma semana.

O trabalho integrado culminou com o resgate do corpo de um jovem no fundo do penhasco do Portão do Inferno, em Chapada dos Guimarães. A operação foi realizada na tarde desta quinta-feira (03.06).

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A investigação sobre o desaparecimento do servidor público Francisco Barbieri Neto foi conduzida pelo delegado Luciano Inácio, da DHPP. “Localizamos um taxista que levou o jovem até o Portão do Inferno. O jovem tinha dito que faria fotos do local e ligaria para que o taxista fosse buscá-lo, o que não aconteceu”, explicou o delegado.

A possibilidade de se tratar de um caso de suicídio foi reforçada pelo fato de o jovem não ter levado pertences pessoais e também em razão de mensagens que o rapaz enviou à sua mãe, que mora no Paraná.

Após reunir estas informações, o delegado solicitou apoio ao Ciopaer, que sobrevoou toda a área do entorno do penhasco em busca de sinais do corpo.

“O trabalho do Ciopaer foi muito importante para a conclusão da investigação. De outra forma, seria difícil localizar o corpo. Foi uma atuação de integração que trouxe resposta rápida”, disse Luciano Inácio.

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Resgate

Uma ação integrada de pouco mais de três horas conseguiu resgatar o corpo do servidor público, que estava desaparecido desde a última quinta-feira (25).

O piloto da aeronave, delegado Dinelson Pires Junior, disse que o local era de difícil acesso. “Fizemos um sobrevoo mais cedo para definir como teria que ser realizada a operação”, afirmou, destacando a importância da colaboração de cada força.

Participaram do resgate, além do Ciopaer, equipes da Polícia Militar, Polícia Judiciária Civil, Corpo de Bombeiros, Politec e a Companhia Independente de Polícia de Chapada dos Guimarães.

O trabalho foi iniciado às 15 horas. Neste período, foi preciso bloquear a rodovia Cuiabá-Chapada nos dois sentidos.

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A ação foi realizada em etapas. A aeronave fez sobrevoos pelo local onde estava o corpo para garantir segurança no acesso. Em seguida, os tripulantes transportaram, por meio de um cabo preso à aeronave, um policial e um perito até o ponto exato do resgate.

Em um novo sobrevoo, a aeronave içou o corpo em uma maca especial e o levou até o ponto da rodovia onde estava a viatura da Politec.

O comandante do Ciopaer, tenente-coronel PM Henrique Correia, destacou a importância do treinamento dos tripulantes para realizar atividades de alto grau de complexidade, como foi o resgate do corpo.

“Nosso tripulante vai amarrado em uma corda, que está presa à aeronave. Neste momento pode acontecer o risco do pêndulo, que é balançar o que está içado à aeronave e trazer dificuldades para os tripulantes e o piloto. Estamos sempre em treinamento para lidar com estas situações difíceis”, disse.

Após o resgate do corpo, o caso agora segue para a delegacia de Polícia Civil de Chapada dos Guimarães.

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Fonte: Hérica Teixeira | Sesp-M.

Foto: Lenine Martins/SESP-MT.