Bebê nascida em parto prematuro durante voo do Grupamento de Operações Aéreas completa um ano
17 de maio de 2016 2min de leitura
17 de maio de 2016 2min de leitura
Rondônia – Alice Penha, nascida prematuramente aos sete meses, há um ano, num voo do Grupamento de Operações Aéreas (GOA) do Corpo de Bombeiros Militar, foi bem amamentada, e atualmente já come peixe, pesa oito quilos e está quase andando. Ela mora em Guajará-Mirim, a 366 quilômetros de Porto Velho, na fronteira brasileira com a Bolívia.
“Eu me mudei do bairro (Dez de Abril) para uma casa no centro da cidade, e aqui comemoramos o primeiro aniversário dela”, contou, por telefone, a mãe Jéssica Penha Gomes, 19 anos.
O avô, Francimar, e a avó materna, Francisca Costa Penha Malaquias, não ficam um só dia sem ver a neta. “Levo ela pra casa deles sempre ao meio-dia. É o xodó deles”, contou Jéssica.
Casada com o cabo Carlos Cortez, do 6º Batalhão de Infantaria de Selva do Exército, ela concluiu o Ensino Médio e fará um curso de atendente de farmácia.
Enquanto não arruma emprego, dedica-se totalmente à criação de Alice. “Ela só gripou uma vez”, contenta-se.
O parto de Alice ficou famoso. Foi feito pelo médico Fernando Javier Camacho Castilho e pela técnica em enfermagem Maria Nilce, em 12 de abril do ano passado, um domingo, a 7,5 mil pés de altitude, no banco traseiro do avião do GOA, matrícula PT-DPH, quando sobrevoava o distrito de Nova Dimensão, município de Nova Mamoré (Oeste de Rondônia), a 290 quilômetros de Porto Velho. Após o parto, com êxito da equipe do GOA , ela foi atendida no Hospital de Base Ary Pinheiro, na capital.
O tratamento humanitário proporcionado pelo governo de Rondônia possibilitou às mulheres com gravidez de risco, pacientes oncológicos – alguns em estado terminal –, ou carentes de outras especialidades médicas, chegarem também a hospitais de Barretos (SP), Brasília (DF), Cuiabá (MT), Goiânia (GO), Fortaleza (CE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP) e São Luís (MA).
O GOA faz também o transporte de medicamentos e de órgãos captados no interior de Rondônia. Cacoal e Ji-Paraná são os municípios onde mais ocorrem doações de córneas, coração, fígado e rins para cirurgias feitas no Hospital de Base. Trabalham na equipe de 17 pessoas: sete pilotos, sete tripulantes operacionais, dois mecânicos, uma enfermeira e uma médica.
Governo de Rondônia, por Montezuma Cruz.
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