Quase bom
21 de maio de 2016 1min de leitura
Cap PM Marcus Vinicius BARACHO de Sousa
Grupamento de Radiopatrulha Aérea da PMESP
Você acredita que 99% de qualidade nos seus processos produtivos é um índice aceitável?
Falando das Organizações Aéreas de Segurança Pública – OASP, significa aceitar que de 100 missões aéreas de segurança pública, seguras, uma pode falhar?
Você participaria de uma escola de paraquedismo, onde se aceita que de 100 paraquedas dobrados, 01 (um) pode ser dobrado incorretamente, comprometendo a segurança?
São tratados 111 mil litros de água /segundo, no Estado de São Paulo. Concordaríamos com 99% de qualidade nesse serviço, admitindo que 1% de água contaminada, chegasse ao consumidor?
Em 2015 o aeroporto JK, em Brasília, registrou uma média de 493 pousos e decolagens/dia. A teoria de 99% de qualidade seria bem recepcionada por quem utiliza tais serviços?
A ideia de que 99% de qualidade na prestação de um serviço são suficientes, perde força para a busca de 100% de sucesso. Essa procura pela excelência é contínua e deve abranger todos os processos produtivos da OASP, cada setor, cada indivíduo, deve se comprometer com essa proposta.
Nunca o grito e a imposição irão convencer pessoas a trabalharem melhor, o exemplo e o compromisso serão as ferramentas para atingir melhores resultados em uma tarefa. Se você Gestor, não dá exemplo e não se compromete, jamais irá conseguir de seus funcionários o melhor desempenho.
A chefia repressora pode garantir obediência, mas não irá garantir excelência. Assim, rotinas de trabalho são comprometidas e infectadas de não conformidades.
As pessoas desejam ser valorizadas e se sentirem importantes dentro do processo, essa é a diferença entre o sucesso de alguns gestores e a derrota de outros.
Vale então, conduzir a força de trabalho das OASP para a excelência, por mais simples que um ofício possa parecer, o empenho deve ser de 100%.
Bons voos, com boa gestão!
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