FAB estuda requisitos para uso de aeronaves remotamente pilotadas pelos Bombeiros do RJ
13 de março de 2016 2min de leitura
13 de março de 2016 2min de leitura
Rio de Janeiro – O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) realizou uma reunião com o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ) e órgãos de controle de tráfego aéreo no dia 04/03. O objetivo foi definir os requisitos para uma Carta de Acordo Operacional sobre a utilização de aeronaves remotamente pilotadas (RPA, do inglês remotely piloted aircraft) pela corporação.
“O DECEA tem por missão prover a segurança da navegação aérea e nesse sentido procuramos propiciar ao CBMERJ condições seguras para a operação com a RPA em prol da vida humana, de forma coordenada e cuja finalidade é salvaguardar a navegação aérea, as pessoas e os patrimônios em solo, além de auxiliar o Corpo de Bombeiros no cumprimento de sua honrada missão”, relatou o Capitão Aviador Leonardo Haberfeld, Membro Coordenador do Comitê de Implantação RPAS do DECEA.
Em virtude do CBMERJ ser um órgão público e atuar em missões com características de busca e salvamento, é possível flexibilizar as operações por intermédio da Carta de Acordo Operacional prevista na Instrução do Comando da Aeronáutica (ICA) 100-13 – Regras de Tráfego Aéreo para Circulação Operacional Militar.
A carta possibilitará que o Corpo de Bombeiros utilize as RPA em missões em que haja urgência ou emergência na salvaguarda da vida humana ou na incolumidade do patrimônio público ou privado. A utilização é possível sem a Carta de Acordo Operacional, porém, o documento agilizará a operação, que será previamente autorizada e deverá seguir critérios estabelecidos entre o CBMERJ e os órgãos de serviços de tráfego aéreo (ATS, do inglês Air Traffic Services).
“É um projeto piloto dentro da corporação. Nós identificamos a necessidade de aprimorar nossos meios de apoio e que a RPA pode ser utilizada em diversas operações do Corpo de Bombeiros. Procuramos o órgão responsável para fazer análise dos riscos e sermos os precursores para que outros órgãos possam salvar vidas e não causar problemas a mais. Queremos mostrar para a população que, utilizado de forma correta, esse equipamento é bem valioso e seguro para apoiar ações do Corpo de Bombeiro”, observou o Tenente-Coronel Bombeiro Militar Rodrigo André de Oliveira Bastos, coordenador da implantação da RPA no CBMERJ.
A previsão é que a Carta de Acordo Operacional entre em vigor no mês de abril.
Fonte: DECEA-FAB.
Fotos: Luiz Eduardo Perez / DECEA
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