Você já ouviu falar na recolha e venda de latinhas ou lacres de alumínio para a aquisição de cadeiras de roda? Se não, pode acreditar. Isso acontece!

Esse tipo de material é um dos mais valorizados por empresas de reciclagem, além de muito utilizados pela indústria (principalmente de bebidas). Contudo, se descartados de forma incorreta contribuem para o aumento dos lixões (demoram mais de 1.000 anos para se decomporem) a céu aberto e, até gerar doenças (foco de mosquitos).

Mas se reaproveitados corretamente podem vir a ser reciclados e até mesmo virar outra latinha nova em folha.

lata

A Base de Radiopatrulha Aérea de São José do Rio Preto (BRPAe-SJP), subunidade do Grupamento de Radiopatrulha Aérea da Polícia Militar, já faz a separação de resíduos recicláveis não perigosos, os quais têm sido encaminhados à uma cooperativa de materiais recicláveis, contribuindo assim, no exercício de inclusão social.

Contudo, latinhas de alumínio estão sendo recolhidas separadamente no intuito de contribuir na conscientização da necessidade humana de separação de resíduos possíveis de serem reciclados e/ou reutilizados e, conseqüentemente, a diminuição do volume de resíduos nos aterros sanitários, esgotos, rios e lixões clandestinos.

A primeira visita colaborativa a BRPAe foi com os alunos do Curso de Bombeiro Civil do SENAC Votuporanga (26 ao todo), e foi um grande sucesso! Cerca de 700 (setecentas) latinhas doadas ao projeto “Ajude na Lata!”.

A reciclagem do alumínio gera impactos sociais, econômicos e ambientais importantes. Isso porque o material pode ser reciclado inúmeras vezes, sem perder as suas características principais. Latas de bebidas e componentes automotivos, depois de fundidos, são utilizados em novos produtos.

Servem, por exemplo, para a fabricação de embalagens, itens utilizados na construção civil e como matéria-prima para a indústria siderúrgica.

Segundo a Associação Brasileira de Alumínio (Abal), em 2013, o país reciclou 510 mil toneladas de alumínio. O processo de reciclagem utiliza apenas 5% da energia elétrica e libera somente 5% das emissões de gás de efeito estufa quando comparado com a produção de alumínio.

Os Águias de São José do Rio Preto e o Meio Ambiente agradecem.