Custo do SAMU/Londrina: R$ 0,55 por pessoa/mês
10 de setembro de 2015 2min de leitura
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Paraná – Cinquenta e cinco centavos por pessoa. Esse é o custo regional do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), segundo análise de custos feita pela Controladoria Geral da Prefeitura de Londrina. Como os 21 municípios da região têm cerca de 928 mil habitantes, o serviço custa em torno de R$ 510 mil mensais para as Prefeituras – Londrina, com seus cerca de 540 mil habitantes deve desembolsar R$ 297 mil.
O levantamento foi feito a pedido do Grupo Condutor do Samu regional, formado pelos municípios de Londrina, Ibiporã, Cambé, Rolândia e Centenário do Sul, para apurar o custo do serviço. Além disso, o relatório da Controladoria, entregue à Secretaria de Saúde no dia 28 de julho, aponta a adoção de 11 recomendações para melhorar o serviço e reduzir custos. Uma das constatações é de que em 2014 foram gastos R$ 4,7 mil com linhas telefônicas que não estavam em funcionamento.
Desde 2010, o Samu começou a funcionar regionalmente – antes cada município tinha o seu Samu – e as prefeituras se organizam para gerir e custear o serviço. Do Samu regional com sede em Londrina participam os 21 municípios que estão na área de jurisdição da 17ª Regional de Saúde.
De acordo com o secretário municipal de Saúde de Londrina, Mohamad El Kadri, com a definição do valor, melhoram as condições para cobrar dos municípios que não vinham pagando. Reportagem publicada em março pelo JL mostrava uma dívida acumulada em R$ 11 milhões, um calote que começou em 2012. Londrina e Rolândia, os dois municípios que gerem diretamente o serviço, são as vítimas do calote.
Conforme El Kadri, alguns municípios já começaram a normalizar os pagamentos. “Alguns já procuraram e fizeram parte do pagamento atrasado. Teremos uma reunião com os prefeitos [para mostrar o relatório] e a expectativa é de que depois da reunião possamos regularizar”, declarou o secretário.
Apuração
Conforme El Kadri, o Grupo Condutor tinha calculado em R$ 0,50 o valor per capita do serviço, mas a Prefeitura de Centenário do Sul pediu que fosse feito um estudo pelo órgão controlador da Prefeitura de Londrina. O estudo da Controladoria chegou ao valor de R$ 0,51 e mais R$ 0,04 per capita pelo serviço aeromédico.
O serviço aeromédico – com helicóptero – é considerado importante. “Dá um ganho de tempo e aumenta a chance de sobrevida do paciente e a chance de não ter sequelas”, defendeu. O valor de R$ 0,55 é considerado dentro da média do Estado, ainda que, conforme El Kardi, em alguns Samus paranaenses o valor chegue a R$ 1 por habitante.
Fonte: Jornal de Londrina
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