Um prazo de três horas entre a retirada do órgão do doador no Hospital Regional de Sorocaba e a conclusão do transplante no Hospital Dante Pazzanese, em São Paulo.

A corrida contra o relógio contou com o auxílio da Polícia Militar, que transportou o coração com a equipe médica no helicóptero Águia 7 de prefixo PP-EOV.

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A aeronave decolou às 16h31 desta quarta-feira do 2º Batalhão de Aviação da Polícia Militar, instalado no Aeroporto de Sorocaba. A Secretaria de Estado da Saúde deixou de responder todas as questões do Cruzeiro do Sul, até mesmo se o transplante foi ou não bem sucedido.

O comandante do Batalhão de Aviação em Sorocaba, o tenente-coronel Rinaldo Rodrigues Rachide, disse que em cerca de 30 minutos a aeronave deveria pousar no heliponto do hospital na região do Parque do Ibirapuera, na capital.

Explicou que como o Hospital Regional em Sorocaba não possui heliponto, a ambulância que transportou o órgão até a Batalhão da PM no aeroporto foi escoltada por uma viatura da PM, permitindo que o trajeto fosse feito em cerca de dez minutos.

A ambulância com o órgão e a equipe médica chegou ao batalhão às 16h29. A passos rápidos percorreram o interior da unidade policial, do estacionamento até o pátio de decolagem onde o helicóptero os aguardava.

A médica responsável pelo procedimento disse que não poderia conversar com a imprensa, pois tinha o prazo de três horas para concluir o procedimento que havia iniciado com a retirada do órgão em Sorocaba.

O Águia 7, que fez o transporte do coração, tem como base a cidade de São Paulo. O tenente-coronel Rachide explicou que, como a aeronave havia transportado outro coração da capital para a Unicamp em Campinas, o mesmo foi designado para levar o órgão de Sorocaba para o hospital em São Paulo, possibilitando que o helicóptero da PM que atende a região de Sorocaba ficasse a disposição para o policiamento.

Rachide disse que se não tivesse coincidido do helicóptero ter feito o transporte de São Paulo para Campinas, ele próprio levaria o órgão com o helicóptero que fica baseado em Sorocaba. Segundo o tenente-coronel, esse foi o terceiro ou quarto órgão a ser transplantado, que passou pelo Batalhão de Aviação da PM em Sorocaba neste ano.

Fonte: Jornal Cruzeiro.