Guarda Municipal faz treinamento com helicóptero
29 de junho de 2015 2min de leitura
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Paraná – Quarenta e três guardas municipais de Curitiba realizam nesta semana o curso Técnicas no Apoio de Atividade com Helicópteros em Ocorrências, oferecido pela Divisão de Operações Aéreas da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Na tarde do dia 24/6, entre outros assuntos, foram abordados os procedimentos de embarque e desembarque de vítimas em helicópteros, segurança no local do acidente e recebimento correto da aeronave.
O operador de equipamentos especiais da PRF e instrutor do curso, Dorival Xavier Salles Petres, explicou que o objetivo maior é promover a integração entre as forças de segurança. “Muitas vezes, a Guarda Municipal é a primeira a chegar aos locais de ocorrência de acidentes, por isso é fundamental que eles tenham o conhecimento sobre os procedimentos corretos”, disse.
Embora o Município não possua aeronaves, a Guarda Municipal eventualmente auxilia diversas situações de emergência que podem envolver helicópteros, como resgate em altura e locais de difícil acesso, afogamento em cavas ou rios, incêndio ou acidentes graves, entre outros.
“Eu me sinto mais segura e melhor preparada para o meu trabalho diário após realizar este treinamento”, disse a guarda municipal Simone de Fátima Lima, que integra o Grupo Tático Móvel (GTM). “Como atuo na região da CIC, faço rondas nas proximidades dos contornos rodoviários e, por isso, estou mais sujeita a participar de uma ação que envolva resgate em helicópteros”, disse.
Orientações
O curso tem um total de quatro horas/aula prática e teórica. Há um segundo módulo programado para o segundo semestre, no qual será abordada a comunicação gesticular empregada em procedimentos com helicópteros. O treinamento, que pela primeira vez é oferecido aos guardas municipais, é direcionado a dois grupos específicos da corporação: o Grupo Tático Móvel (GTM) e o Grupo de Operações Especiais (GOE).
Entre outras normas, a Divisão de Operações Aéreas da PRF orientou os guardas, por exemplo, a jamais aproximarem-se ou deixarem alguém se aproximar do helicóptero pela parte de trás da aeronave, onde está o rotor de cauda. “A aproximação deve ser feita sempre pela frente e de maneira que o piloto possa vê-lo”, disse Salles.
Outra dica é, nestes momentos, manter sempre o corpo ligeiramente inclinado para frente, para evitar que as pás em movimento possam atingir a pessoa que vai embarcar ou desembarcar.
Fotos do treinamento:
Fonte: Prefeitura de Curitiba.
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