Batalhão de Aviação da BM garante atendimento de urgência
12 de janeiro de 2015 2min de leitura
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Rio Grande do Sul – O banhista gaúcho se sente seguro na beira da praia quando vê o helicóptero do Batalhão de Aviação da Brigada Militar (BAV-BM) sobrevoando o Litoral. Pois ele sabe que se, por desventura, sofrer algum sinistro no mar, poderá contar com o apoio aéreo além dos salva-vidas na guarita.
São os anjos do céu gaúcho à beira-mar. Em Capão da Canoa, o 1º Esquadrão Aéreo, que tem sede em Porto Alegre, mantém três helicópteros e um avião sempre prontos para operações de patrulhamento, busca, resgate e remoção de emergência que funcionam durante a Operação Golfinho, atuando no eixo Mostarda-Torres.
Em Rio Grande, o 2º Esquadrão Aéreo, sediado em Uruguaiana, atua durante o verão. O BAV-BM também tem Esquadrão em Caxias do Sul. Os majores Leandro dos Santos e Danúbio Lisbôa são pilotos de uma das equipes. Ao todo, são 14 servidores por plantão, sendo seis pilotos, dois mecânicos, dois motoristas e quatro tripulantes. Também faz parte do plantão uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), com médico e enfermeiro, para prestar primeiros socorros e remoção.
“Dependendo da missão, voamos com piloto, copiloto, dois ou três tripulantes”, esclarece o major Leandro. “Se sabemos de antemão que vamos resgatar algum ferido, que precisa de maca e supervisão de emergência, tiramos um tripulante para que o socorrido venha dentro da aeronave”, continua. “Caso saibamos que o socorrido possa vir no cesto ou preso com colete e pendurado, o piloto precisa ser mais cuidadoso”, observa.
O major Lisbôa diz que o helicóptero Esquilo, do Esquadrão, tem autonomia para uma hora e meia de voo, assegurando um deslocamento, por exemplo, entre Capão da Canoa e Mostardas, de Mostardas para Torres e, de Torres para Capão da Canoa. “As pessoas não têm ideia do poder de voo de uma aeronaves dessas. Só para se ter uma ideia, vamos de Capão da Canoa a Tramandaí em oito minutos. Isso faz diferença na hora de salvar uma vida”, destaca.
Quando a aeronave realiza voo de patrulhamento no mar, os tripulantes tentam fazer contato visual com banhistas em situação de risco. “Não temos equipamento de som no Esquilo para alertar os banhistas. Precisamos fazer gestos para que eles saiam do mar ou que peçam socorro para nós”, explica. Todo o efetivo da Brigada Militar, seja policial, bombeiro ou salva-vida, tem o número de emergência do Batalhão de Aviação para solicitar apoio operacional. O BAV-BM também fica monitorando por rádio as frequências usadas pela corporação para saber o que está acontecendo.
Fonte: Correio do Povo.
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