Equipe Pegasus usa óculos de visão noturna para transporte de vítima
04 de dezembro de 2014 1min de leitura
04 de dezembro de 2014 1min de leitura
Minas Gerais – Na noite de 25 de novembro de 2014, a equipe médica do Pronto Socorro do Hospital João XXIII (o maior da capital mineira) acionou o Batalhão de Radiopatrulhamento Aéreo solicitando a remoção de um enfermo grave que se encontrava na cidade de Pará de Minas (cerca de 100 km de Belo Horizonte). O jovem de 14 anos, que fora vítima de um animal peçonhento (cobra cascavel), precisava de cuidados médicos especializados que não estavam disponíveis naquela cidade.
Após os contatos necessários, uma guarnição aérea da Unidade composta por um Comandante de Aeronave, um Comandante de Operações Aéreas e uma Tripulante Operacional deslocou-se até o Pronto Socorro para o embarque do médico, enfermeira e material necessário (bolsas de plasma). O estado de saúde do paciente, pelo que narrava o histórico inicial, iria requerer uma intervenção médica (transfusão) antes do retorno a Belo Horizonte. Equipes e equipamentos prontos, a aeronave decolou com destino a Pará de Minas.
Apesar de não ser um deslocamento longo (cerca de 25 minutos de voo), o trecho oferece inúmeros riscos à aviação pois é composto de áreas sem qualquer luminosidade, relevo irregular (característico de Minas Gerais) e linhas de transmissão. Eles foram mitigados por meio da utilização da visão assistida: os óculos de visão noturna adquiridos pelo Batalhão de Radiopatrulhamento Aéreo.
Dois integrantes da tripulação (Comandante de Aeronave e Tripulante Operacional) já haviam recebido o treinamento completo para utilização da visão assistida. O Comandante de Operações Aéreas pode colocar em prática, pela primeira vez, os conhecimentos que adquiriu no treinamento teórico realizado.
Graças a esse investimento foi possível salvar uma vida com total segurança. Mais uma vez a unidade pode ser fiel ao seu lema e representou “a ajuda que vem do céu” para aquele jovem enfermo.
Para o Ten-Cel PM Ledwan Salgado Cotta, Comandante do Batalhão, “o gestor de aviação de segurança pública deve constantemente buscar as melhores técnicas e tecnologias existentes no mundo de forma a prestar o melhor serviço às comunidades as quais serve. Já operávamos nessas condições (noturno e em zona de breu), agora nossas tripulações o fazem com maior segurança.
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