Atitudes perigosas contribuem para o mau julgamento do piloto e para acidentes, mas essas atitudes podem ser eficazmente contra-atacadas ao redirecioná-las para que ações corretas possam ser tomadas.

O reconhecimento dos pensamentos perigosos é o primeiro passo para neutralizá-los. Após reconhecer um pensamento como perigoso, o piloto deve se lembrar de uma abordagem correspondente que seja positiva, avaliar o grau de risco e determinar o melhor curso de ação para mitigar o risco.

Para voar com segurança, o piloto pode usar as seguintes abordagens positivas:

“Siga as regras.” As regras estão geralmente certas. Não deixe a sua independência persuadir as regras para você agir do seu jeito. Na maioria das vezes, o tiro sai pela culatra.

“Pense primeiro.” Não aja muito rápido sem pensar primeiro. A maioria das situações no cockpit não requer decisões precipitadas de um segundo. O piloto normalmente tem tempo para avaliar e escolher que ação tomar.

“Isso poderia acontecer comigo.” Só porque o seu motor nunca falhou ou você nunca passou por uma virada brusca de tempo, não significa que isso nunca vai acontecer com você. Prepare-se para circunstâncias adversas.

“É tolice arriscar.” Embora uma certa dose de confiança seja necessária para voar e você se sinta mais capaz quando as suas habilidades melhoram, é importante manter uma visão realista. Compreenda a suas próprias competências e permaneça dentro elas.

“Eu não estou desemparado“. Minha experiência e meu julgamento podem fazer a diferença. Às vezes, as pressões de fora irão forçá-lo a abandonar as decisões finais de avançar/não avançar por um fator externo em vez de manter uma mentalidade de segurança em primeiro lugar. Use todas as informações e ferramentas que estiverem disponíveis e tome uma decisão racional por você mesmo, se o voo for seguro.

Fonte: IHST/ Reportagem: Tony Molinaro