Rio Grande do Sul – O teste de ações de segurança visando à Fan Fest, evento da Copa do Mundo de 2014, na manhã deste sábado em Porto Alegre, teve simulação de briga entre torcedores e ameaça de bomba no Anfiteatro Por do Sol. A atividade teve início por volta das 10h45m e terminou pouco depois das 12h. Um helicóptero da Polícia Civil resgatou um homem representando um ferido e o levou ao Hospital de Pronto-Socorro (HPS).

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Com apoio de 575 pessoas entre atores, monitores e servidores de órgãos públicos, foi simulada uma briga entre torcedores e uma ameaça de bomba no Anfiteatro Por do Sol.

Segundo as autoridades, a Fan Fest será realizada diariamente ao longo do Mundial, entre as 10h e as 22h, e poderá receber um público máximo de 20 mil pessoas no local. Uma cerca de 3 metros de altura e catracas de acesso viabilizarão o controle do público. Além da transmissão dos jogos, serão realizados shows, apresentações e atividades culturais.

Durante o teste, cerca de 200 jovens militares representaram torcedores acompanhando a transmissão de uma partida. Segundo o roteiro, um tumulto ocorreu em meio ao público, no qual 45 pessoas ficaram feridas. A segurança privada não conteve a briga, e o Batalhão de Choque da Brigada Militar foi acionado.

A atividade começou com atraso mais de 40 minutos. Inicialmente marcada para as 10h, teve início por volta das 10h45. De acordo com a organização do evento, o teste demorou devido a uma falha no sistema de som.

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– É uma falha, temos de incluir isso para ajustar – disse Luiz Carlos Pinto da Silva Filho, diretor do Centro de Pesquisas e Estudos sobre Desastres (Ceped) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), responsável por elaborar um relatório sobre a atividade.

Na sequência, é detectada uma ameaça fictícia de bomba e policiais dos grupos de ações táticas da Polícia Civil e Brigada Militar checaram o artefato. Além disso, agentes da Secretaria de Saúde, bombeiros e socorristas prestaram auxilio aos feridos na confusão.

A simulação contou com apoio de um equipamento adquirido para a Copa do Mundo. Trata-se de uma plataforma de observação elevada administrada pela Brigada Militar, e possui uma torre com 16 câmeras de monitoramento com capacidade para flagrar movimentos suspeitos. Elas ficam suspensas em uma espécie de mastro de 15 metros de altura.

– Já testamos ele no jogo entre Grêmio e Newell’s na Copa Libertadores da América, mas a partida foi tranquila e tinha um perfil diferente da Copa do Mundo. O perímetro de alcance é enorme. Este será o legado que a Copa deixará – diz o capitão do Batalhão de Operações Especiais (BOE) da BM, Rodrigo Schoenseldt.

Fonte: Globo Esporte.