CBM/RJ: GOA abre concurso para novos pilotos
02 de julho de 2013 2min de leitura
O Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro se prepara para ampliar o seu quadro de pilotos e copilotos. A corporação abriu dia 26/06 as inscrições para o segundo concurso para o Curso de Especialização em Pilotagem de Helicóptero. Serão oferecidas dez vagas para os oficiais bombeiros.
O processo seletivo será regulado pela FunCefet e inclui a realização de prova objetiva, redação, teste de aptidão física e inspeção de saúde no Centro de Medicina Aeroespacial (CEMAL). O curso será ministrado por uma escola de formação de piloto de helicóptero, homologada pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), contratada pelo Corpo de Bombeiros através de licitação.
De acordo com o subcomandante do Grupamento de Operações Aéreas (GOA), tenente-coronel Paulo Roget Araújo Marques, os militares passarão por aulas teóricas e práticas para iniciar a preparação para se tornarem pilotos. Eles saem do curso com 100 horas de voo. Para se tornar um comandante, é preciso completar 500 horas.
– A demanda está crescendo. O Corpo de Bombeiros está adquirindo novas aeronaves. E o número de pedidos de transporte inter-hospitalar e ocorrências de incêndios florestais e resgates aumentou muito – explicou o tenente-coronel.
Os bombeiros que passarem pelo curso serão formados Piloto Privado de Helicóptero (PPH) e Piloto Comercial de Helicóptero (PCH) e, posteriormente, serão qualificados para pilotar helicópteros do tipo ‘esquilo’ e realizar voos aeromédicos, salvamentos no mar e transporte de tropa. O grupo vai compor a equipe do GOA, que possui atualmente 15 profissionais.
– Os pilotos começam fazendo transportes administrativos, depois passam para os aeromédicos. Pousam no meio da rua, por exemplo, e levam a vítima para o hospital. Só depois, eles passam para os salvamentos no mar, em altura e combate a incêndio – enumerou Roget.
Depois de dois anos como copiloto, o capitão Bruno César Souza Soares, de 32 anos, se adapta ao posto de piloto assumido há um mês. Para ele, o transporte de bebês e o resgate no mar são momentos muito gratificantes.
– Quando levamos um recém-nascido para o hospital, os pais confiam a vida dos filhos a nós. Transportei um bebê com problemas de coração de Campos para o Rio e depois pude levá-lo de volta, recuperado. Foi emocionante – contou o capitão.
Comandante há dois anos, o capitão Alessandro Rosa de Carvalho, de 33 anos, afirma que o curso de piloto foi uma das experiências mais inesquecíveis de sua vida.
– O meu sonho era voar e salvar vidas. O que fazemos é arriscado, mas é um grande barato. Resgatamos pessoas no meio da rua, em enchentes, incêndios, deslizamentos. O trabalho é muito ativo – garantiu Carvalho.
Fonte: CBM/RJ, via Asa Rotativa
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