Maj Rogério Cosendey Perlingeiro
Maj Fernando Salles de Mendonça
Cap André Mauricio Penha Brasil

Resumo

Desde o início das operações com helicópteros os tripulantes operacionais (TO) foram treinados para executar tiros com a maior precisão possível e, principalmente, a identificar com clareza as tropas e ameaças a segurança da aeronave. Considerando que no ambiente em que opera o helicóptero não existem cobertas e abrigos, as únicas defesas são o vôo a baixa altura, velocidade e o Tiro de Contenção (TC). [8]

Problematização do Tiro de Contenção Embarcado em Aeronaves da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro

O presente artigo tem por finalidade analisar a forma de execução e a necessidade de realização do TC a partir de aeronaves do Grupamento AeroMóvel(GAM) bem como a justificativa para tal prática, e comparar com outras unidades aéreas, policiais ou não. A metodologia do estudo visa, através da observação do histórico da unidade e dos relatórios de consumo de munição nos seus dez anos de existência, confrontar as horas voadas em operação, com ou sem a realização de disparos de armas de fogo, com os resultados obtidos em termos de policiais, civis e elementos hostis feridos, além disso serão realizadas entrevistas com os envolvidos.

A análise da relação entre o número de disparos e o número de feridos nas operações em que o GAM/Policia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ) prestou apoio às Unidades operacionais (UOp)/ Unidades Operacionais Especiais (UOpE) da PMERJ e em outros estados é de fundamental importância para justificar tal prática pelos TO.

Palavras-chave: Tiro de Contenção, Grupamento AeroMóvel, Helicópteros, Disparos de Aeronaves

 Niterói, 30 de dezembro de 2012.


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O presente artigo científico foi elaborado a pedido do Comando de Operações Especiais da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. Os autores são integrantes do Grupamento AeroMóvel (GAM) da PMERJ.