Problematização do Tiro de Contenção Embarcado em Aeronaves da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro
01 de junho de 2013 1min de leitura
01 de junho de 2013 1min de leitura
Maj Rogério Cosendey Perlingeiro
Maj Fernando Salles de Mendonça
Cap André Mauricio Penha Brasil
Resumo
Desde o início das operações com helicópteros os tripulantes operacionais (TO) foram treinados para executar tiros com a maior precisão possível e, principalmente, a identificar com clareza as tropas e ameaças a segurança da aeronave. Considerando que no ambiente em que opera o helicóptero não existem cobertas e abrigos, as únicas defesas são o vôo a baixa altura, velocidade e o Tiro de Contenção (TC). [8]
O presente artigo tem por finalidade analisar a forma de execução e a necessidade de realização do TC a partir de aeronaves do Grupamento AeroMóvel(GAM) bem como a justificativa para tal prática, e comparar com outras unidades aéreas, policiais ou não. A metodologia do estudo visa, através da observação do histórico da unidade e dos relatórios de consumo de munição nos seus dez anos de existência, confrontar as horas voadas em operação, com ou sem a realização de disparos de armas de fogo, com os resultados obtidos em termos de policiais, civis e elementos hostis feridos, além disso serão realizadas entrevistas com os envolvidos.
A análise da relação entre o número de disparos e o número de feridos nas operações em que o GAM/Policia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ) prestou apoio às Unidades operacionais (UOp)/ Unidades Operacionais Especiais (UOpE) da PMERJ e em outros estados é de fundamental importância para justificar tal prática pelos TO.
Palavras-chave: Tiro de Contenção, Grupamento AeroMóvel, Helicópteros, Disparos de Aeronaves
Niterói, 30 de dezembro de 2012.
O presente artigo científico foi elaborado a pedido do Comando de Operações Especiais da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. Os autores são integrantes do Grupamento AeroMóvel (GAM) da PMERJ.
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