Frota de aeronaves da polícia é proibida de voar por problemas de manutenção, em Columbus. Ohio/EUA
12 de abril de 2013 2min de leitura
12 de abril de 2013 2min de leitura
A unidade de apoio aéreo do Departamento de Polícia da cidade de Columbus, capital do estado de Ohio/EUA foi proibida de voar depois de uma inspeção de uma empresa independente, a qual encontrou problemas nos registros de manutenção de um helicóptero que estava sendo preparado para ser vendido.
Essa inspeção foi motivada por uma ação judicial federal movida contra a cidade. Um júri decidiu que a cidade vendeu um helicóptero com problemas para um empresário canadense. A máquina efetuou um pouso de emergência por problemas técnicos depois de apenas 30 horas de voo.
Devido a esse problema, a empresa East West Helicóptero Inc. foi contratada para revisar todos os registros de um helicóptero que estava para ser colocado à venda. A revisão teria encontrado algumas inconsistências nesses registros referentes a manutenção programada.
A empresa ainda não entregou o seu relatório final para a cidade, logo os detalhes ainda não são conhecidos. Mas como medida de precaução, a frota foi impedida de voar enquanto a empresa estiver finalizando a inspeção
Quando em serviço, os helicópteros da polícia permaneceu em voo cerca de 16 horas por dia, sete dias por semana, e respondem a cerca de 7.000 chamadas por ano. A unidade, em operação desde 1971, teve um orçamento de US $ 3,1 milhões no ano passado.
A cidade tem uma frota de sete helicópteros: cinco em operação regular, um que está sendo preparado para a venda, e um sétimo que ainda está fora da operação devido a danos após um pouso de emergência em uma rua. O NTSB ainda está investigando o incidente, que foi inicialmente atribuído a uma falha de motor.
Desde 2006, duas outras falhas de motor levaram a pouso de emergência por pilotos do departamento. Um piloto foi forçado a pousar em emergência em 2007 e outro em 2006.Em ambos os casos, o NTSB concluiu por falha mecânica, mas não chegou a encontrar falha na manutenção.
O FAA não fiscaliza aeronaves de uso público como os helicópteros da polícia. Em setembro, Kenneth Ramos, que atua como diretor de manutenção da frota da polícia, disse que a cidade inspeciona os helicópteros a cada 100 e 300 horas de voo, além de inspeções anuais, superando as diretrizes do FAA.
A Unidade de Apoio Aéreo de Columbus, em 2011, foi a primeira dos Estados Unidos a ser certificada pela ALEA (Airborne Law Enforcement Association) e ainda é uma de apenas quatro unidades com essa distinção. Os padrões de certificação são altos e envolvem uma inspeção local e revisão dos procedimentos de manutenção, declarou Kurt Frisz, presidente da ALEA.
A unidade espera ter pelo menos um helicóptero liberado para voo dentro de uma semana. Assim que cada inspeção estiver concluída, os helicópteros vão ser liberados para voar.
Fonte: The Columbus Dispatch (tradução e adaptação do original em inglês Piloto Policial)
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