Operação Sentinela Aérea é desencadeada em São Paulo com 300 aeronaves fiscalizadas
04 de abril de 2013 3min de leitura
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Operação Sentinela Aérea
A Agência de Atuação Integrada foi criada em novembro de 2012, mediante convênio firmado entre o Governo Federal e o Governo do Estado de São Paulo, para combater o crime organizado em São Paulo por meio da ação conjunta de diversos órgãos das esferas estadual e federal como o Ministério Público Estadual, a Polícia Civil, a Polícia Federal, a Polícia Militar, a Polícia Rodoviária Federal, a Receita Federal do Brasil e a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo.
Por força desse acordo firmado entre o Estado de São Paulo e a União, um dos resultados positivos foi a criação da denominada “Operação Sentinela Aérea”. Essa operação envolve, além da Polícia Militar de São Paulo, órgãos como a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), a Receita Federal, a Polícia Federal e a Polícia Civil e tem como principal objetivo a fiscalização de aeródromos, hangares, oficinas de manutenção de aeronaves, pilotos, mecânicos e afins existentes em todo o território do estado de São Paulo.
Além da fiscalização administrativa realizada pelos inspetores da ANAC e fiscais da Receita, a ação também pretende investigar o crime organizado, principalmente os que envolvem o tráfico de drogas e o contrabando de armas.
A primeira operação aconteceu na região de Araçatuba, interior de São Paulo entre os dias 19 e 22 de março. A coordenação da operação ficou sediada na Base de Radiopatrulha Aérea de Araçatuba (PM) e foram utilizadas aeronaves da Polícia Militar (Águia 19), da Polícia Civil (SAT 5) e da Polícia Federal (Caçador 08). A FAB também apoiou. Os inspetores da ANAC foram transportados por avião do Grupamento de Radiopatrulha Aérea da PM e os helicópteros ficaram em prontidão para pronto emprego.
Nessa operação foram fiscalizados 11 aeródromos, 300 aeronaves, 32 hangares, 9 oficinas de manutenção, 18 pilotos, 3 mecânicos e 4 pontos de abastecimento entre outros objetos de fiscalização.
Nessa fiscalização, 24 aeronaves e 3 oficinas de manutenção foram encontradas irregularidades e geraram desdobramentos administrativos e que estão em curso junto à ANAC e à Receita Federal. No aeródromo de Penápolis (SDPN) uma aeronave foi interditada pela ANAC.
Segundo informações, houve uma redução do tráfego aéreo na região nos dias em que ocorreram a operação. No primeiro dia, 19/03, o tráfego estava normal nos aeródromos fiscalizados, porém nos demais dias o tráfego de aeronaves foi reduzindo, ficando o último dia com baixíssimo número de aeronaves voando.
Foram fiscalizados os aeródromos de Vera Cruz, Itápolis, Birigui, Penápolis, Marília, Gabriel Monteiro, Guararapes, Araraquara, Jales, Fernandópolis e Penápolis. Essa foi a primeira operação sentinela aérea e será intensificada em todo o Estado de São Paulo.
Operação Baixada Santista
A primeira operação desencadeada pela Agência de Atuação Integrada aconteceu no dia 14/03. Cerca de 580 homens das polícias Civil, Federal, Militar e Rodoviária Federal, além de servidores das receitas Estadual e Federal, participam da ação na Baixada Santista, Litoral de São Paulo.
130 policiais civis, 140 policiais federais e 280 policiais militares cumpriram mandados de prisão e de busca e apreensão expedidos pela Justiça Estadual com o fim de coibir o tráfico de armas e o tráfico de drogas nas cidades de Cubatão e Guarujá. Simultaneamente, servidores da Receita Federal e da Secretaria da Fazenda Estadual e 20 policiais rodoviários federais realizaram fiscalizações no transporte de mercadorias.
Nesse esforço conjunto, foram empregadas 120 viaturas de todos os órgãos envolvidos, 2 helicópteros das polícias Civil e Militar, 1 lancha da Polícia Federal e outras embarcações da Polícia Militar, além de um scanner pertencente à Polícia Rodoviária Federal, que permite averiguar o conteúdo de veículos de qualquer porte em movimento.
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