SAMU realiza treinamento simulado com equipes de resgate, em Brasília/DF
26 de fevereiro de 2013 3min de leitura
26 de fevereiro de 2013 3min de leitura
De olho nos eventos esportivos que a cidade sediará futuramente, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) realizou uma grande simulação de catástrofe e desastre com múltiplas vítimas durante a manhã desse sábado.
Na ocorrência, uma colisão simulada entre dois ônibus, 70 pessoas fizeram o papel de vítimas, e o uso de efeitos especiais, como fumaça, explosões e maquiagem, deu um tom de realidade ao treinamento.
O local escolhido para a realização da atividade foi o Parque de Apoio da Secretaria de Saúde, localizado no Setor de Indústrias e Abastecimento (SIA). Em um amplo estacionamento, as vítimas foram posicionadas dentro dos veículos e, ao término de uma rápida explosão, os figurantes pediram socorro e reproduziram fielmente a cena de um acidente.
As equipes de resgate, que foram acionadas pela central do Samu, saíram de suas unidades de origem no Guará, Estrutural, SIA, Núcleo Bandeirante e Plano Piloto. As primeiras viaturas a chegar ao local demoraram cerca de dez minutos.
Triagem
Seguindo o procedimento da corporação, os feridos passaram por uma triagem e tiveram os riscos classificados conforme as normas internacionais. Os que não apresentaram maiores problemas foram encaminhados a uma tenda verde. Os que precisavam de observação ficaram na amarela, e os que estavam em estado grave eram levados para a vermelha. As estruturas coloridas são infláveis e ficam prontas para uso em três minutos, podendo abrigar até mesmo um centro cirúrgico.
Os que receberam a classificação vermelha, que representa risco, eram transportados ao Hospital de Base de Brasília (HBB) em um helicóptero da Polícia Rodoviária Federal (PRF), cedido ao Samu por meio de uma parceria. A reportagem do Jornal de Brasília acompanhou todo o treinamento e sobrevoou a capital junto à equipe de socorristas e uma vítima levada ao HBB. O trajeto entre o local da simulação e a chegada ao hospital levou exatos três minutos.
Segundo a coordenadora do Serviço Aeromédico do Samu, Mônica Libardi, o transporte de vítimas por meio do helicóptero é decisivo para aumentar as chances de sobrevivência do paciente. Ela conta que o transporte é utilizado com frequência. “O helicóptero é equipado com todo o necessário para o atendimento pré-hospitalar”, garante.
Preparação em ritmo de Copa do Mundo
Além da aeronave, sete ambulâncias e 16 motolâncias foram utilizadas para fazer a triagem e o deslocamento de vítimas em estado menos grave para os hospitais.
Outros seis veículos de intervenção rápida, três carros operacionais e um Posto Móvel de Regulação foram utilizados no treinamento.
Segundo o coordenador-geral do Samu DF, Rodrigo Caselli, treinamentos como esse contribuem para o aprimoramento das equipes de resgate. “Por mais verídica que seja, a simulação nunca chega a ser igual. Mas, com certeza, ajuda na capacitação dos servidores”, atesta.“Esse exercício, em tese, não foi específico para a Copa do Mundo. Mas podemos dizer que, do ponto de vista pré-hospitalar, Brasília está preparada para enfrentar grandes resgates e salvamentos”, conclui.
Vítimas
A simulação envolveu cerca de 200 pessoas, entre instrutores, profissionais do Samu, voluntários e público externo. E as equipes atenderam “vítimas” em estados de saúde diversos, que iam desde simples mal súbito até casos graves como amputações e hemorragias severas, podendo até chegar a óbito.
Fonte: Clicabrasilia.com.br, via AviaçãoPRF – Fotos: Rafaela Felicciano
Enviar comentário