Aviação Paulista na Revolução Constitucionalista de 1932
19 de novembro de 2012 1min de leitura
19 de novembro de 2012 1min de leitura
EXPEDITO CARLOS STEPHANI BASTOS
Universidade Federal de Juiz de Fora
Quando da Revolução Constitucionalista de 1932, deflagrada em 9 de julho, poucos recursos tinha São Paulo para levar adiante o movimento, tendo de recorrer a seu parque industrial, à força de vontade e imaginação do povo paulista.
Imaginação e determinação estas provadas no desenvolvimento e produção de uniformes, capacetes, munições, armamentos leves e pesados, granadas, morteiros, veículos blindados, máscaras contra gases, material de saúde, instrumentos ópticos, rações que originariam as atuais R-2 do Exército, além de contar com uma grande inovação na “guerra psicológica”, com cartazes, postais, selos e dinheiro e as famosas “matracas”, as quais imitavam o barulho de metralhadoras, e assim causavam grande pânico às tropas governistas.
São Paulo, além de não contar com aliados, havia sido privado de sua artilharia, aviação e outros aparatos bélicos, confiscados pelo governo provisório após a Revolução de 1930. Também não possuía barcos que pudessem fazer frente ao bloqueio naval imposto pela Armada, no dia 11 de julho, ao porto de Santos, através do cruzador Rio Grande do Sul, acompanhado por três destróieres e um destacamento da aviação naval, composto de dois aerobotes Martin PM e três hidroaviões Savola-Marchetti S-55.
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