Estudo para um Programa de Ascensão Técnica e Treinamento Operacional para Trip Op do BOA/CBMSC
03 de novembro de 2012 3min de leitura
03 de novembro de 2012 3min de leitura
Autor: Cadete BM MAICON ÉDER MOTELIEVICZ
Orientador: Ten Cel BM EDUPÉRCIO PRATTS
A presente pesquisa teve como estudo principal analisar alguns dos diversos treinamentos e existentes no Brasil e no próprio Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC), para então poder propor um Programa de Ascensão Técnica e Treinamento Operacional para Tripulantes Operacionais (PAT-Top) do Batalhão de Operações Aéreas (BOA) a fim de orientar sua formação, operação e instrução no âmbito do CBMSC de acordo com legislação aeronáutica do Brasil.
Para isso foi necessário realizar uma pesquisa, tanto documental, quanto de campo, cumprindo quatro dos objetivos específicos propostos.
A pesquisa documental revelou vários aspectos pertinentes à função de Tripulante Operacional (TOp), aspectos estes históricos, legais e culturais de cada organização. Revelou a importância de tal estudo no sentido de adequar às atividades aéreas do BOA/CBMSC, as legislações vigentes e a tendências das legislações que ainda estão em elaboração.
Demonstrou também as particularidades dos treinamentos de formação e pós-formação de cada Órgão de acordo com suas finalidades, além de expor a importância de um PAT-TOp para a proficiência da função, que contribuíram como base deste estudo.
A pesquisa de campo, através de questionários e entrevistas com perguntas abertas e fechadas, possibilitou identificar alguns aspectos importantes para este estudo do ponto de vista dos próprios integrantes do BOA/CBMSC e do BAPM/PMSC. Pesquisa esta, que foi imprescindível para a elaboração de um PAT-TOp condizente com a real situação da Corporação.
Analisando as hipóteses propostas pelo autor, conclui-se que elas foram corroboradas. A primeira hipótese (Se o estabelecimento de parâmetros de treinamento para o TOp for bem definido, a ação da equipe se torna mais eficiente e concisa, pois todos terão os mesmos enfoques necessários para o atendimento a ocorrências) ficou bastante clara, pois se observa que cada Órgão possui o seu padrão de treinamento que deve ser seguido e conhecido por todos que ali operaram.
A pesquisa de campo também corrobora essa hipótese, pois traz como informação que a maioria reconhece a importância de treinamentos periódicos e definidos e entendem que apenas o curso de formação não é suficiente para sua proficiência técnica.
A segunda (Se o CBMSC não possui um PAT-TOp, este estudo vem ao encontro da necessidade de adequação a legislações aeronáuticas vigentes) foi abordada e confirmada com a explanação sobre os aspectos legais e os treinamentos no BOA CBMSC.
Visto que é de competência do Órgão o treinamento de seus TOp, porém o BOA ainda não possui um regulamento que defina estes treinamentos de forma regular e continua. Além de que, através dos questionários, os integrantes do BOA ressaltaram a importância perante as necessidades da Corporação, quando todos consideraram a proposta importante ou muito importante.
Nesse sentido, conclui-se que a é importante o estabelecimento de um padrão mínimo evolutivo, que possibilite uma ampliação de conhecimentos e experiências, na medida exata de suas responsabilidades e exigências operacionais em um tempo pré-definido, a fim de proporcionar qualidade ao serviço oferecido pelo TOp do BOA e de modo geral a todo o CBMSC. Para isso, foi proposto um PAT-TOp do BOA/CBMSC, a fim de que seja aprovado por Portaria do Comando Geral para regular a ascensão técnica dessa função dentro dos quadros da Corporação.
E ainda, conforme contribuição desta pesquisa, conclui-se que tal proposta é de aplicação altamente viável e necessária para a Corporação, regulando o treinamento e ascensão técnica dos TOp, mantendo-os capacitados a qualquer tempo e com padrão mínimo esperado para o desempenho de suas atribuições. Deixando-o a disposição de todos para melhorias e sugestões.
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