Cerimônia celebra cinco anos de resgate aeromédico do Samu Metropolitano do Recife/PE
07 de setembro de 2012 3min de leitura
07 de setembro de 2012 3min de leitura
Evento reuniu gestores, trabalhadores e convidados da Prefeitura do Recife e Polícia Rodoviária Federal, instituições que operam o serviço
O convênio assinado entre Prefeitura do Recife e Polícia Rodoviária Federal (PRF) para disponibilizar resgate aeromédico ao Samu Metropolitano do Recife completou cinco anos. O marco foi comemorado na noite desta sexta-feira (03) em cerimônia que levou uma movimentação diferente ao hangar do órgão nacional, na Imbiribeira, onde os frequentes pousos e decolagens da aeronave que transporta as equipes de salvamento deram vez a momentos exclusivamente festivos.
A solenidade contou com a presença de gestores, trabalhadores e convidados das duas instituições. Entre os pontos altos do encontro, exibição de vídeos resgatando um pouco sobre a solidificação da parceria e a homenagem a alguns dos principais envolvidos na transformação da iniciativa pioneira numa história de muitos sucessos.
O secretário de Saúde do Recife, Humberto Antunes, comentou a consolidação do processo. “Testemunhamos o importante momento de um trabalho produtivo, bem-sucedido, que ultrapassa barreiras. É motivo de orgulho acompanhar o êxito de um serviço que reúne profissionais disciplinados, que seguem métodos e protocolos, e, principalmente, têm compromisso com a sociedade e o povo brasileiros. Na expectativa para a Copa do Mundo 2014, queremos estar preparados para assegurar a cobertura eficiente e efetiva para a nossa população e quem mais vier prestigiar o campeonato esportivo internacional”, destacou.
Chefe da Base Avançada da PRF no Recife, o comandante André Galdino agradeceu a contribuição dos envolvidos na concretização da parceria. “Em 2005, eu estava em Brasília e fui transferido para cá para trabalhar no resgate aeromédico. Antes do convênio efetivo com o Samu, já salvávamos vidas com o uso do helicóptero. Atuávamos com valentia, mas fazendo um trabalho empírico”, recordou.
Leonardo Gomes, coordenador do Samu Metropolitano do Recife, enfatizou a relevância da pactuação entre as instituições. “É um trabalho exitoso, que funciona com excelência e, por isso, traz bastante orgulho. A experiência desenvolvida na capital pernambucana é exemplo para todo o País e muito nos honra participar dela”, assegurou.
Saiba mais
O convênio da Prefeitura do Recife e a PRF, que conta com suporte financeiro do Ministério da Saúde, teve início em agosto de 2007. O principal objetivo da iniciativa é oferecer atendimento pré-hospitalar nos locais de difícil acesso e que exijam um melhor tempo resposta desde o chamado da ocorrência até a chegada ao ponto onde está a vítima. Desde o início da parceria, foram realizados aproximadamente 1,3 mil atendimentos conjuntos. Atualmente, a média mensal é de 30 intervenções com a utilização da aeronave.
O helicóptero usado é um Bell 407, com autonomia de voo de três horas – o que representa 640 quilômetros de deslocamento sem pausa para reabastecer. Normalmente, ele percorre 18 quilômetros a cada cinco minutos. Equivale a dizer que, saindo do hangar na Zona Sul da Cidade, o veículo chegaria numa ocorrência hipotética em Igarassu em dez minutos. Além de no Grande Recife, o equipamento já foi enviado para atendimentos em outras cidades de Pernambuco e mesmo estados vizinhos, como Alagoas e Paraíba.
A tripulação é composta por piloto, operador de voo, médico e enfermeiro. O serviço funciona das 7h às 17h, de domingo a domingo. Todos os profissionais que compõem o convênio são qualificados e passam permanentemente por capacitações, cursos, treinamentos e simulados específicos.
O acionamento pode ser feito pela Central de Regulação Médica do Samu Metropolitano do Recife, pela PRF ou pelo Ciods – Centro Integrado de Operações de Defesa Social. As causas externas em via pública, principalmente acidentes de trânsito, formam a maior demanda atendida pela aeronave. A viatura aérea, no entanto, pode ser solicitada para cobrir praticamente quaisquer atendimentos, desde que haja condições para pouso e decolagem. Entre as possibilidades estão atropelamentos em rodovias, quedas de barreiras e capotamentos de veículos.
Fonte: Prefeitura de Recife.
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