GRPAe/SP reforça segurança em Alagoas
23 de julho de 2012 3min de leitura
O Programa Brasil Mais Seguro trouxe a Alagoas os pioneiros na aviação de segurança pública no País. O Grupamento de Radiopatrulha Aérea da Polícia Militar do Estado de São Paulo, conhecido por “Águia”, recebeu a solicitação do Ministério da Justiça, por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública, para compor o grupamento aéreo que se reveza há quase um mês no policiamento pelos céus de Maceió, Grande Maceió, Arapiraca e outras cidades do interior do Estado.
A tripulação composta por integrantes da Polícia Militar de São Paulo e, em Alagoas, sempre acompanhada por um integrante do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), realiza uma média de três operações por dia nas cidades e em pontos específicos conhecidos pelo alto número de crimes praticados.
Os voos nas regiões mais vulneráveis ao crime estão diminuindo os casos de violência, fato constatado pela população, que começa a sentir a mudança causada pela intensificação das rondas policiais diárias. “Estou achando ótima a presença dos helicópteros porque a segurança melhorou onde moro. As pessoas honestas aprovam a ação da polícia”, destacou a auxiliar de serviços gerais Sebastiana Vieira, moradora da Favela da Muvuca, no bairro do Vergel do Lago.
Já a moradora do Vale do Reginaldo Lucivânia Ferreira diz que quando a polícia se aproxima, muitos suspeitos correm. “Quando o helicóptero sobrevoa baixinho no Reginaldo, é muita gente correndo. Isso acontece também quando o Bope, a Radiopatrulha e a Força Nacional aparecem por lá”, relata.
Para o secretário da Defesa Social, Dário Cesar Cavalcante, o importante de todas as ações é a sociedade sentir segurança. “Diminuir o crime e a impunidade é nosso objetivo e o uso das aeronaves é importante para reforçar o policiamento e dar maior agilidade em determinadas operações”, frisou.
Além das ações programadas, as aeronaves podem ser deslocadas em situações emergenciais, como roubo, perseguição policial, troca de tiros, cerco a suspeitos, fuga de presídio, incursões em grotas ou favelas.
Segundo o capitão André Mazzocatto, piloto da aeronave Águias, o trabalho feito em Alagoas é muito parecido com as ações realizadas no estado de São Paulo. “O risco é o mesmo. A cultura operacional, independente de qualquer coisa, exige a mesma preocupação. Aqui nós temos a brisa do mar, que é um fator preocupante porque muda de sentido em determinado horário. Quanto ao trabalho contra a criminalidade, a situação é bem parecida”, afirma Mazzocatto.
Com um helicóptero de avançada tecnologia, ótima visibilidade e segurança no patrulhamento aéreo, o grupo cumpre pela primeira vez uma missão contra o crime fora do Estado de origem.
Para o coordenador das operações aéreas, major Ricardo Cruz, a experiência dos Águias como iniciadores do patrulhamento aéreo é muito importante para Alagoas. “Eles fazem parte dos grupos de aviação que estão aqui para nos ajudar. Certamente a experiência que os Águias tem servirá muito à Segurança Pública de nosso Estado”, considerou.
O coordenador relata informações positivas sobre o trabalho do grupamento aéreo. “A rotina das pessoas mudou. Elas se sentem mais seguras com as aeronaves sobrevoando a cidade”, finaliza.
As aeronaves que diariamente fazem patrulhamento aéreo são acionadas pelo Centro de Operações Integrados da Defesa Social (Ciods), Polícia Rodoviária Federal e pela Coordenação das Operações Aéreas. Elas dão apoio às ações das polícias Militar e Civil, além da Força Nacional e Polícia Rodoviária Federal. As próximas aeronaves a virem compor o policiamento aéreo pelo Programa Brasil Mais Seguro são do Ceará e Pernambuco.
Fonte: Agência Alagoas
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