CIOPAER/CE apoia bombeiros no combate a incêndio em depósito de tecidos em Fortaleza
08 de junho de 2012 2min de leitura
08 de junho de 2012 2min de leitura
Ceará – Um incêndio de grandes proporções atingiu, na manhã desta quinta-feira, 07/06, o depósito de uma fábrica de tecidos e aviamentos situado no bairro Montese, em Fortaleza. O fogo que se iniciou na fábrica ainda se alastrou para uma loja que vendia os produtos na parte da frente do local.
O fogo teve início por volta de 7 horas. As viaturas do Corpo de Bombeiros teriam chegado uma hora depois. A fumaça pode ser vista a vários quarteirões do prédio, que fica entre as ruas Elvira Pinho e Barão de Sobral, nas proximidades da avenida Alberto Magno.
Bombeiros tiveram dificuldade para apagar o fogo, que foi controlado por volta de 9h30min. Ainda assim, os bombeiros continuaram os trabalhos de rescaldo, com ajuda de um helicóptero do Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer), para contralar pequenos focos de incêndio no depósito. A parte de trás do depósito e uma parede da loja desabaram durante o acidente.
O quarteirão onde ficava a loja teve que ser isolado pois havia o risco de as chamas se espalharem para prédios vizinhos. Outra preocupação dos bombeiros, durante o controle, era evitar que o fogo chegasse próximo a um posto de gasolina e um depósito de gás de cozinha, que ficavam próximos da loja.
Segundo o coronel Joaquim Neto, comandante do Corpo de Bombeiros, a empresa não conta com sistema de canalização preventiva (instalação hidráulica para ser operada até a chegada dos bombeiros), o que contribuiu para que o fogo se alastrasse rapidamente.
Sobre a demora no envio de socorro, o coronel informou que as ocorrências chegam ao Corpo de Bombeiros via Ciops, o que pode ter gerado atraso. Porém, ele garantiu que o período entre o chamado e a chegada dos bombeiros não foi contabilizou uma hora.
Segundo o Corpo de Bombeiros, o fogo pode ter sido provocado por um curto-circuito em um ar-condicionado. Um dos bombeiros informou que o equipamento pode ter passado a noite ligado, o que esquenta a fiação e pode causar um curto. O laudo oficial informando as causas deve sair em até 30 dias.
Homens do Corpo de Bombeiros fazem a retirada de produtos da fábrica, como sprays de espuma e materiais de costura. Ninguém ficou ferido.
Fonte: O Povo e Diário do Nordeste.
Fotos: Marcos Campos e Gabriel Gonçalves.
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