Em ação “cinematográfica”, Águia ajuda a deter menores no centro de Presidente Prudente/SP
05 de junho de 2012 2min de leitura
05 de junho de 2012 2min de leitura
Com a ajuda do helicóptero Águia, dois menores foram apreendidos após tentarem roubar uma casa, na Vila Tazitsu, em Presidente Prudente/SP. Eles são irmãos, estavam armados e chegaram a agredir a proprietária do imóvel, que os impediu de entrar. Ambos saíram semana passada da Fundação Casa de Irapuru.
A ação aérea policial chamou atenção de quem estava no Centro da cidade, devido ao voo rasante e a proximidade aos edifícios. Os dois menores, um de 16 anos e outro de 17, abordaram a vítima no portão da casa. A mulher, de 57 anos, contou que estava limpando a residência para poder se mudar no próximo mês.
“Eles falaram para eu não gritar e que era um assalto. Eu segurei um deles, que arranhou meu rosto e quebrou meus óculos, e gritei por socorro. Os vizinhos apareceram e um deles gritou para o outro correr”, relatou a vítima.
Ela disse que sabe que não deve reagir nessas situações, mas que foi “instantâneo, sem pensar”. A mulher morava na capital de São Paulo e mudou para o interior em busca de segurança.
Segundo a polícia, um dos adolescentes foi liberado da Fundação Casa na última quinta-feira (24) e o outro na sexta (25). “Por terem ameaçado e agredido a vítima, eles provavelmente serão apreendidos e apresentados na Vara da Infância e Juventude”, afirmou o tenente Kléber Ricardo de Almeida Silva.
Com eles, foi encontrada uma arma calibre 22 sem munição e uma quantia em dinheiro, que a polícia não sabe dizer se é fruto de roubo ou não.
Ação policial
Assim que os vizinhos apareceram, os menores fugiram a pé e seguiram em direção ao Centro de Prudente. O Helicóptero Águia sobrevoou a área e localizou os adolescentes e várias viaturas da polícia fizeram o cerco.
“O helicóptero passou aqui por cima da Prefeitura voando baixo. Sempre ficamos curiosos quando isso acontece e todo mundo saiu para ver”, conta a vendedora Cristina Almeida.
Já a vendedora ambulante Maria Aparecida Ribeiro, que trabalha na praça há 22 anos, descreve com mais detalhes. “Eles rodaram toda a área aqui em cima e passou bem perto dos prédios. Estava tão baixo que deu para ver os policiais dentro”, conta.
Ela disse que algumas pessoas ficaram com medo. “As árvores começaram a balançar com o vento que o helicóptero fazia. Eu acho normal já, e sei que sem esse trabalho não seria possível prender os bandidos”, opina Maria.
Fonte: iFronteira
Enviar comentário