GAM apoia operação para transplante de coração em criança no Distrito Federal
08 de janeiro de 2012 2min de leitura
08 de janeiro de 2012 2min de leitura
No dia 05/01, por volta das 14h, o Grupamento Aéreo e Marítimo da Polícia Militar do Rio de Janeiro foi solicitado para apoiar uma equipe médica da Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos do Distrito Federal, que estaria no Rio de Janeiro com a finalidade de captar um coração para ser transplantado para uma menina de um ano e oito meses em Brasília.
Às 19:15, hora local, os pilotos do GAM, na aeronave Fênix 01, decolaram da sua base em Niterói e pousaram no aeroporto Santos Dumont (SBRJ) onde encontraram com a equipe recém chegada de Brasília e os conduziram para o Hospital das Clínicas de Niterói (HCN).
Às 21:33h foram informados que a operação encontrava-se em fase final e retornaram para o heliponto do HCN, onde aguardaram o término da operação e preparação do órgão para o transporte, decolando do local às 22:30h transportando equipe e órgão para o Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim (SBGL-Galeão).
A partir do Galeão a equipe média e o órgão foram trasladados para Brasília por uma aeronave C 99 (ERJ 145) da Força Aérea Brasileira.
Toda a operação durou aproximadamente duas horas e trinta minutos, desde a chegada da equipe no HCN até o retorno e final da operação de transplante em Brasília.
O GAM/PMERJ apóia as ações da Central do Rio Transplante há mais de cinco anos, e essa é uma das missões que trazem grande orgulho aos integrantes desta unidade.
O Transplante
O transplante de coração entre os dois bebês foi realizado com sucesso na madrugada desta sexta-feira (06/01) no Distrito Federal, de acordo com o Instituto de Cardiologia (ICDF).
O procedimento teve início por volta de 0:30h e terminou às 3:30h. “A cirurgia foi rápida, e a criança está estável. Não houve nenhuma intercorrência”, comemorou a coordenadora clínica de Transplante Cardíaco Pediátrico do ICDF, Dra. Cristina Camargo Afiune.
O bebê de 1 ano e 8 meses recebeu o coração de uma criança de 1 ano e 9 meses, que teve morte cerebral no Hospital das Clínicas de Niterói, no Rio de Janeiro. A menina que recebeu o órgão tem uma doença chamada miocardiopatia dilatada. O coração incha e perde a capacidade de bombear adequadamente o sangue para outras partes do corpo. A doença é rara, pode ser congênita ou transmitida por um vírus.
Fila de transplante
Segunda a Dra. Cristina Camargo Afiune, o bebê que ganhou um novo coração estava na fila do transplante há dois meses. “Desde julho do ano passado estávamos tratando com medicamentos, mas não estava funcionando. Infelizmente, muitas crianças morrem na fila de espera por um órgão”.
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Fonte: Piloto Policial / G1 / JN / JH.
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