DOA/PCDF participa da operação que prendeu o suspeito de atirar em sargento da Força Nacional
23 de junho de 2011 3min de leitura
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Foi preso em 09/06 o acusado da tentativa de latrocínio contra o sargento da Força de Segurança Nacional (FNS) Carlos Alberto Petrolíneo, 35 anos. O crime ocorreu em 30 de maio no Núcleo Bandeirante. Weslley Conceição Luiz, 25, estava com o celular da vítima ao ser abordado pelos investigadores.
E confessou a participação no ataque ao militar. Segundo o delegado adjunto da 11ª Delegacia de Polícia, no Núcleo Bandeirante, Wisllei Salomão, ele faz parte de uma quadrilha de Valparaíso (GO) especializada em roubo de veículos. A vítima permanece internada no Hospital das Clínicas de Brasília (HCB), mas está fora de perigo.
A operação policial contou com o apoio aéreo da DOA – Divisão de Opeações Aéreas da Polícia Civil do Distrito Federal com a seguinte tripulação: Comandante Antônio Carlos e Copiloto Rodrigo, e os Tripulantes Operacionais: TOp Neto, TOp Geraldo e Ramirez.
O sargento da Força Nacional foi abordado por dois criminosos — a polícia identificou o segundo suspeito — ao trocar o carro de vaga em frente à casa dele, na Avenida Central do Núcleo Bandeirante. Carlos Alberto vestia bermuda no momento do crime. Não usava nada que pudesse identificá-lo como policial. “A ação dos bandidos foi aleatória. O acusado afirmou que só percebeu que a vítima era policial quando abriu a carteira dele”, contou o delegado.
O sargento da FNS não resistiu ao assalto, mas acabou ferido no ombro por um tiro de revólver calibre. 38. O disparo atingiu a coluna do militar. O delegado Salomão informou que, em depoimento, Weslley afirmou ter atirado na vítima porque estava com medo. Segundo o acusado, ele atirou logo após ter abordado Carlos Alberto. “Quando os criminosos perceberam que tinham ferido um policial militar, decidiram deixá-lo próximo ao Hospital Regional de Santa Maria para evitar maiores problemas”, acrescentou o adjunto da 11ª DP.
O Vectra 2007 roubado do sargento durante a ação criminosa é um carro descaracterizado da Polícia Militar. O veículo serviu como peça-chave para localizar e identificar os bandidos. A polícia descobriu, por exemplo, que o Vectra acabou desmanchado pela quadrilha. Algumas peças foram encontradas em uma chácara de Valparaíso após denúncias. O restante do automóvel foi encontrado carbonizado no Jardim Ingá. Weslley não tinha passagens pela polícia e vai responder por tentativa de latrocínio. A pena prevista varia de 10 a 30 anos de reclusão.
O revólver usado no crime estava em poder de um amigo de Weslley. “Ele disse que pegou a arma emprestada sem dizer para quê”, revelou Salomão. Na casa de um amigo dele, identificado como Dawton da Silva Gurgel, foi apreendido, além da arma, um carro com chassi e documentos clonados. Ele também foi encaminhado à prisão por porte ilegal de armas e falsificação de documentos.
Alívio
O sargento Carlos Alberto continua no Hospital das Clínicas de Brasília, na 710 Sul. A mulher do militar, Patrícia Souza, disse estar aliviada com a prisão do homem acusado de atirar no marido, mas ressaltou que isso não apaga a revolta. “Estamos felizes porque ele (o acusado) está na cadeia, mas apenas isso não basta. Acredito que existem mais envolvidos e tudo deve ser totalmente esclarecido”, disse Patrícia.
Ela também informou que os médicos não confirmaram se o marido ficará paraplégico. No início, comentou-se que o militar poderia ter parte do corpo paralisado, mas poucos dias depois ele já movimentava normalmente os braços. Agora, o sargento apresenta sensibilidade nos dedos dos pés, o que deixou os familiares confiantes na recuperação completa.
Fonte: Correio Braziliense.
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