Mato Grosso – A polícia de Mato Grosso – (PMMT) usa a tecnologia para rastrear e capturar criminosos no estado, usando binóculos com sistema de visão noturna e drones com câmeras termográficas para localizar criminosos. Quase 30 dias se passaram desde a operação de Canguçu, cinco suspeitos foram presos e 15 morreram.

Policiais operando drone termal durante Operação Canguçu — Foto: Divulgação

Policiais operando drone termal durante Operação Canguçu — Foto: Divulgação

O drone é da PMMT e funciona muito tanto de noite quanto de dia. Na tela do computador, os usuários podem ver as áreas monitoradas em tempo real e direcionar as equipes para verificar movimentos suspeitos.

Neste caso, eram apenas trabalhadores agrícolas, mas as imagens mostram como a tecnologia pode detectar zonas de calor causadas por motores de veículos e pela temperatura corporal das pessoas. A polícia está retendo os dados técnicos dos equipamentos e fotos dos possíveis suspeitos capturados para não comprometer o andamento da operação.

A força-tarefa também possui binóculos de visão noturna, usados para localizar suspeitos no solo a longas distâncias. A operação também inclui helicópteros, barcos e cães de busca.

Imagens de drones termais usados na Operação Canguçu — Foto: Reprodução/Polícia Militar

Imagens de drones termais usados na Operação Canguçu — Foto: Reprodução/Polícia Militar

A polícia estima que pelo menos três suspeitos ainda estejam foragidos nas zonas rurais de Pium, Marianópolis e Caseara, no oeste do estado. Segundo o primeiro-ministro, as buscas continuarão até que todos os suspeitos sejam encontrados.

Além dos dois presos durante a Operação Canguçu, a Polícia Civil de Mato Grosso também prendeu três suspeitos que teriam ajudado a planejar o ataque. Eles foram encontrados em Redenção (PA) e Araguaína (TO).