Está disponível na página do CENIPA, na aba PREVENÇÃO, novo Estudo de Segurança de Voo intitulado “Analise dos Resultados – Relatórios de Investigação de Motores e seus Componente – período de 1998 a 2018”.

Estudo CENIPA – Análise dos resultados dos Relatórios de Investigação de Motores e seus Componentes – período 1998 a 2018

A motivação para realização do Estudo surgiu do fato de existir um grande volume de relatórios de investigação de motores e componentes de sistemas propulsivos, elaborados durante a investigação de acidentes aeronáuticos, que constituem um vasto material de pesquisa.

Soma-se a isso o fato de ter sido identificado, na verificação do histórico de estatísticas de acidentes ocorridos no período de 1998 e 2018, ser relativamente frequente observar a contribuição da falha de um ou mais motores, a qual, atrelada a questões operacionais, acabou resultando em fatalidades e perdas materiais.

Acrescenta-se à este cenário, a transição entre o extinto Departamento de Aviação Civil (DAC) e a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), ocorrida no período de 2006 a 2011, na qual o processo envolvendo a emissão e acompanhamento do cumprimento das Recomendações de Segurança sofreu diversas revisões.

Assim, o CENIPA ao fazer, por meio do Estudo, uma retrospectiva analítica e estatística nos dados dos relatórios de investigação de motores e componentes de sistemas propulsivos no período mencionado, busca identificar situações “latentes” no âmbito da aviação civil brasileira e recomendar ações para mitigação dessas situações.

Mais do que um Estudo, esta pesquisa busca também ressaltar e resgatar um pouco da história de um trabalho de suma importância para a investigação de uma ocorrência aeronáutica: a análise dos motores e componentes de sistemas propulsivos realizada pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) do Comando da Aeronáutica.

Acreditamos que este Estudo de Segurança de Voo será utilizado como uma fonte importante de pesquisa, principalmente para as Organizações de Manutenção, Associações de Operadores, reguladores e investigadores de acidentes.