GOAP/PR capacita policiais penais para operar aeronaves remotamente pilotadas
30 de janeiro de 2022 2min de leitura
30 de janeiro de 2022 2min de leitura
Paraná – Policiais penais do Paraná estão sendo capacitados para operar aeronaves remotamente pilotadas (RPAS), que também são conhecidas como drones. Dois cursos já foram realizados até agora. Os servidores participantes integram o Grupo de Operações Aéreas Penitenciárias (GOAP), do Departamento de Polícia Penal (Deppen). O objetivo é atuar no monitoramento aéreo das unidades prisionais, além de dar suporte em grandes operações no sistema prisional.
“Com a criação da Polícia Penal, o Deppen tem buscado profissionalizar o servidor e ampliar suas possibilidades de atuação, como foi o caso da criação do Grupo de Operações Aéreas. Nossa intenção é utilizar das novas tecnologias para trazer mais eficiência em nosso trabalho”, explicou o diretor-geral do Depen, Francisco Caricati.
TREINAMENTOS – O primeiro treinamento ocorreu na sexta edição do Curso de Operadores de RPAS (CORPAS), ministrado pela Receita Federal na cidade de Uberaba (MG). Esse evento contou com a participação de diversas forças de segurança pública do país, como a Polícia Rodoviária Federal, setores de inteligência das polícias civil e militar de Goiás e Minas Gerais, policiais civis do CORE do Rio de Janeiro, além dos agentes da Receita Federal do Brasil.
Segundo um dos participantes do curso, o policial penal, Vinicius Vieira Pedroso, esse treinamento permite que o Deppen implante a operação de RPAS de forma profissional e segura, obedecendo toda a legislação exigida pelos órgãos fiscalizadores, como a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA). “Com o conhecimento que adquirimos hoje temos condições de selecionar modelos de aeronaves remotamente pilotadas que atendam melhor nossas necessidades operacionais. Além disso, a partir de agora, estamos habilitados a ministrar curso de formação para novos operadores e expandir essa atuação por todo o Estado”, afirmou o policial penal.
Já o segundo curso foi realizado no Parque Tecnológico Itaipu (PTI), em Foz do Iguaçu, em dezembro. A ação foi voltada para a manutenção e operação de drones e contou colaboração do superintendente de segurança empresarial da Itaipu Binacional, coronel Alfredo Santos Taranto, e do instrutor de drones e professor do PTI, Alexsandro Rodrigues Pinheiro. “O diferencial deste segundo curso é que pudemos aprender sobre a manutenção de RPAS. Ainda, tivemos a oportunidade de conhecer e operar diversos modelo drones e visitar o laboratório de desenvolvimento de drones do PTI. Os dois cursos são complementares e agora temos a missão de replicar esse conhecimento para outros colegas policias”, explicou o policial penal, Vinicius Vieira Pedroso.
Entre as disciplinas ofertadas no curso estão legislações, meteorologia, fotogrametria, tratamento de imagens e aplicação dos drones na segurança pública.
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