Novo helicóptero do CIOPAER deve sobrevoar os céus do Acre em breve
07 de julho de 2021 2min de leitura
07 de julho de 2021 2min de leitura
O governo do Estado do Acre recebeu, da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), a doação de um helicóptero modelo AS 350 B2 (Esquilo), prefixo PR-VCA, para ser utilizado em missões de combate ao crime e no transporte de pacientes em locais isolados. A entrega foi formalizada na quinta-feira, 24/06, no Rio de Janeiro.
A aeronave é monoturbina e tem capacidade para transportar quatro passageiros e dois tripulantes. A aquisição do veículo foi liderada pelo governador Gladson Cameli, que fez questão de acompanhar todo o trâmite da doação de perto. Cameli enfatizou que a cessão é de extrema importância para o Acre, principalmente por conta de suas peculiaridades geográficas.
“Somos muito gratos ao secretário nacional de Segurança Pública, coronel Renato Paim, e ao governo federal, pois atenderam o nosso pedido e isso é uma grande conquista para o estado, que irá nos trazer inúmeros benefícios”, enfatizou.
A aeronave está montada e pronta para iniciar os testes pós-manutenção. A tripulação do CIOAPER/AC acompanha in loco os devidos reparos e uma complexa manutenção, já que o equipamento tem 12 anos.
O secretário estadual de Justiça e Segurança Pública, Paulo Cézar dos Santos, destaca a importância da aeronave para diversos setores. “Vai atender a saúde, infraestrutura, segurança pública e onde mais houver necessidade. O helicóptero está avaliado em 8 milhões de reais”, aponta.
Trata-se a segunda aeronave doada ao governo do Acre. Em fevereiro de 2019, a Polícia Rodoviária Federal cedeu um avião bimotor Sêneca III, com capacidade para sete passageiros e um tripulante ao Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer).
O coordenador do Ciopaer, major Samir Freitas, é um dos responsáveis por acompanhar toda a montagem do helicóptero no Rio de Janeiro. Freitas enfatiza que a aeronave deve apoiar muito as comunidades isoladas, principalmente nesta época do ano, em que os rios secam e as comunidades ficam sem o seu principal meio de deslocamento. “Vamos cobrir uma região maior”, explica.
O comandante relatou a ocasião em que salvaram a vida de um bebê que morava em Assis Brasil, no Ramal Icuriã, região isolada: “O bebê nasceu com intestino do lado de fora. Após o resgate, fez a cirurgia e encontra-se saudável. Se não fosse pelo transporte, a criança teria falecido”.
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